Cunha prepara manobras para votação do impeachment
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prepara, para o dia da votação do pedido de impeachment um série de manobras para prejudicar o governo; a primeira delas é ele próprio votar a favor do impedimento, desrespeitando o próprio regimento da Casa, que estabelece que o presidente vota em escrutínios secretos ou para desempatar votações abertas; ele também iniciará a chamada pelos deputados do Rio Grande do Sul, majoritariamente contrários a Dilma; outra medida de Cunha será fazer sucessivas chamadas nominais de deputados faltosos, citando o partido e o Estado do congressista, para constranger; a votação deve acontecer no domingo (17), para que possa haver manifestações diante do Congresso
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 -O presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prepara, para o dia da votação do pedido de impeachment um série de manobras para prejudicar o governo. A primeira delas é ele próprio votar a favor do impedimento. A votação deve acontecer no domingo (17).
Entre as manobras, ele quer iniciar a votação pelos deputados do Rio Grande do Sul, majoritariamente contrários à petista. O regimento fala que, nesse tipo de votação, deve-se começar chamando deputados das regiões Sul e Norte do país, alternadamente. Segundo aliados, Cunha pretende deixar para o final a chamada de deputados do Nordeste, região em que o governo conta com maior simpatia.
A ordem da chamada dos deputados por Estado contrasta com determinação genérica do Supremo Tribunal Federal de que sejam mantidos, quando possível, os ritos do processo contra Collor. Em 1992, usou-se a chamada por ordem alfabética.
O painel eletrônico estará desligado. A votação será com chamada nome a nome, ao microfone, para que o deputado declare voto "sim" ou "não" ao pedido de impeachment ou se abstenha.
Outra medida de Cunha será fazer sucessivas chamadas nominais de deputados faltosos, citando o partido e o Estado do congressista. A intenção é constranger aqueles que fechem acordo com o governo para não comparecer à sessão.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247