Arthur Virgílio: Temer deve seguir passos de Macri

Segundo o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), “Temer terá de acertar desde o início. Precisará agir, como o presidente argentino Mauricio Macri fez. Ou seja, restabelecer a confiança externa e interna, nos planos econômico e político, no Brasil desacreditado de hoje. Necessitará negociar, com seus aliados de jornada, uma pauta de reformas estruturais capazes de resgatar o país do caos econômico que ora o avassala”

Segundo o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), “Temer terá de acertar desde o início. Precisará agir, como o presidente argentino Mauricio Macri fez. Ou seja, restabelecer a confiança externa e interna, nos planos econômico e político, no Brasil desacreditado de hoje. Necessitará negociar, com seus aliados de jornada, uma pauta de reformas estruturais capazes de resgatar o país do caos econômico que ora o avassala”
Segundo o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), “Temer terá de acertar desde o início. Precisará agir, como o presidente argentino Mauricio Macri fez. Ou seja, restabelecer a confiança externa e interna, nos planos econômico e político, no Brasil desacreditado de hoje. Necessitará negociar, com seus aliados de jornada, uma pauta de reformas estruturais capazes de resgatar o país do caos econômico que ora o avassala” (Foto: Roberta Namour)


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247 - O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, defende o apoio de seu partido, o PSDB, ao governo interino e diz que Michel Temer deve seguir os passos do novo presidente da Argentina:

“Temer terá de acertar desde o início. Precisará agir, como o presidente argentino Mauricio Macri fez. Ou seja, restabelecer a confiança externa e interna, nos planos econômico e político, no Brasil desacreditado de hoje. Necessitará negociar, com seus aliados de jornada, uma pauta de reformas estruturais capazes de resgatar o país do caos econômico que ora o avassala”.

Leia abaixo:

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Tempo de grave decisão

Impeachment não é convescote. Traumatiza, choca, exige respostas sensatas dos setores políticos responsáveis deste país.

Não me deixa feliz. Não chego a comemorá-lo. Não o confundo com Carnaval ou a festa folclórica de Parintins. Considero-o imprescindível, nesta quadra histórica, porque o governo do PT perdeu as condições de governabilidade.

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Tendo a mais dramática crise econômica da história republicana deste país como pano de fundo, tudo leva a crer que, ao final do processo no Senado, Michel
Temer será efetivado como presidente do país.

Temer não terá direito a uma espécie de lua de mel com o Brasil nas primeiras semanas do governo interino. Ele terá de acertar desde o início. Precisará agir, como o presidente argentino Mauricio Macri fez.

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Ou seja, restabelecer a confiança externa e interna, nos planos econômico e político, no Brasil desacreditado de hoje. Necessitará negociar, com seus aliados de jornada, uma pauta de reformas estruturais capazes de resgatar o país do caos econômico que ora o avassala.

Refiro-me aos sistemas tributário, previdenciário, das leis trabalhistas, administrativo, político (é bizarra e nociva a existência de 28 partidos atuando no Parlamento). Terá de encarar ainda a atualização do sistema financeiro nacional, a começar pela autonomia, em lei, do Banco Central. Esta última medida, até os mercados a ela se habituarem, acrescentará, por cinco ou seis anos, algo como 0,5% ao nosso PIB.

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Não é tarefa fácil. Reformas, que podem salvar a economia, certamente gerarão contrariedade e ativismo nos setores com elas descontentes. A nova oposição, que já se mostra dura e presente, buscará o reencontro com parte da população, negando as mudanças e indo às ruas contra elas.

Temer, então, precisará de apoio parlamentar e administrativo para obter êxito frente ao desafio. O PSDB não se furtou a fazer parte, nítida e decididamente, dessa tentativa de dar uma nova oportunidade ao Brasil -tanto com apoio parlamentar quanto cedendo quadros aos ministérios para a reconstrução da máquina pública inflada, paquidérmica e ineficaz.

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Do governo interino, é necessário dizer, também fazem parte setores que o povo obrigou a descer do muro da indecisão e dos cochichos pouco recomendáveis. Na votação do impeachment na Câmara, ficou patente que os defensores, iniciais e obstinados, da destituição da presidente Dilma Rousseff não reuniam, eles apenas, os 342 votos que permitiriam a ida do processo para o Senado.

A complementação veio de parlamentares que tinham compromisso "de honra" com Dilma e Lula, alguns até protagonistas de cenas de corrupção e escândalos que colaboraram com o descrédito que se abateu sobre o governo petista.

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Gente boa para votar, vá lá que seja, mas inadequada para governar de modo exigente. Daí a necessidade do apoio do PSDB ao governo interino. Eis a crença que, firmemente, nutro, e não tenho razão para esconder.

Respeito as posições contrárias, porém insisto em expor as minhas com a responsabilidade que este momento de crise impõe. Responsabilidade que julgo ser de todo o PSDB. É tempo de enfrentar a crise... ou não teremos Brasil em 2018.

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Depressão econômica e democracia não coexistirão eternamente. Uma delas sucumbirá. Que não seja a democracia, restabelecida no Brasil a peso de sangue, suor e lágrimas.

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