Para PF, doações eleitorais ao PMDB foram propina

Uma reportagem do jornalista Mario Cesar Carvalho revela que a Polícia Federal levantou indícios de que parte das doações eleitorais ao PMDB teve como origem propinas nas obras da usina de Belo Monte; um dos beneficiários seria o senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro de Michel Temer, que foi flagrado em grampos dizendo ser necessário derrubar a presidente Dilma Rousseff para "estancar essa sangria"; entre 2010 e 2014, as doações ao PMDB somaram R$ 159,2 milhões e delatores mencionaram propina de 1% sobre o valor das obras

Brasília - O presidente interino Michel Temer entrega o projeto de lei que altera a meta fiscal ao o presidente do Senado, Renan Calheiros, acompanhado do ministro Romero Jucá, do Planejamento (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Brasília - O presidente interino Michel Temer entrega o projeto de lei que altera a meta fiscal ao o presidente do Senado, Renan Calheiros, acompanhado do ministro Romero Jucá, do Planejamento (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – Uma reportagem do jornalista Mario Cesar Carvalho revela que a Polícia Federal levantou indícios de que parte das doações eleitorais ao PMDB teve como origem propinas nas obras da usina de Belo Monte.

Um dos beneficiários seria o senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro de Michel Temer, que foi flagrado em grampos dizendo ser necessário derrubar a presidente Dilma Rousseff para "estancar essa sangria".

Além dele, são citados Vadir Raupp (PMDB-RO), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Renan Calheiros (PMDB-AL). Todos os quatro votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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"Um dos indícios é o volume de contribuições que o PMDB recebeu das empresas que integram o consórcio que construiu a hidrelétrica: foram R$ 159,2 milhões nas eleições de 2010, 2012 e 2014, segundo o documento sigiloso", diz Mario Cesar Carvalho. "O montante é a soma de doações oficiais de nove empresas que integram o consórcio para o diretório nacional, diretórios estaduais e comitês financeiros do partido." 

Além disso, delatores mencionaram propinas de 1% sobre o valor das obras.

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