Vanessa Grazziotin: Temer dificulta ação contra estado mínimo

Senadora Vanessa Grazziotins (PCdoB-AM) afirmou nesta terça-feira, 15, que está em curso, por meio da PEC 55, mudanças estruturais no país que "promoverão um profundo retrocesso social e infraestrutural"; para ela, além de promover profunda segregação social, essas medidas não funcionaram em nenhum país; "Pelo contrário, onde vingou aumentou, ainda mais, a riqueza da pequena casta de endinheirados que lucrou com a especulação financeira, enquanto os trabalhadores ficaram cada vez mais pobres e alijados de seus direitos básicos"

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. 

Em discurso, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). 

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Em discurso, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado (Foto: Aquiles Lins)


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247 - A senadora Vanessa Grazziotins (PCdoB-AM) afirmou nesta terça-feira, 15, que está em curso, por meio da PEC 55, mudanças estruturais no país que "promoverão um profundo retrocesso social e infraestrutural".

"Disseminam o pânico para paralisar o povo e dificultar a reação contra essas medidas, que representam o desmonte das políticas sociais e estabelecem uma nova concepção de Estado Mínimo, com base na teoria neoliberal de Friedrich Hayek, Karl Popper, Ludwig von Misses, Milton Friedman", afirmou Vanessa em sua coluna na Folha de S. Paulo.

Para a senadora, esse receituário, além de promover profunda segregação social, não logrou êxito em nenhum país. "Pelo contrário, onde vingou aumentou, ainda mais, a riqueza da pequena casta de endinheirados que lucrou com a especulação financeira, enquanto os trabalhadores ficaram cada vez mais pobres e alijados de seus direitos básicos."

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Ela destaca algumas alternativas à PEC 55 apresentadas pela oposição, como a limitação dos gastos com a dívida, a preservação dos avanços sociais e a tributação progressiva. "Isso seria uma reforma justa, pois no Brasil são os pobres os que mais pagam impostos. Quem tem renda mensal de até dois salários mínimos contribui com 54% para o Tesouro, contra 29% dos que ganham mais de 30 salários mínimos."

"Temer pode acreditar que sua maioria de ocasião é suficiente para desmontar décadas de conquistas sociais. Mas, a cada dia, aumenta a mobilização da sociedade, indicando que talvez o "governo" já esteja vivendo o seu "Baile da Ilha Fiscal", os últimos dias antes da queda do Império", completa. 

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Leia na íntegra o artigo de Vanessa Grazziotin.

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