Jorge Viana cobra de Temer nomeação do novo ministro da Justiça

Em discurso na tribuna do Senado, o senador Jorge Viana (PT-AC) destacou o agravamento da crise na segurança pública no País, especialmente no Espírito Santo, onde afirmou que "a situação é dramática"; "É a volta da barbárie e, pior, estamos sem o ministro da Justiça", criticou; "Quem mais fala hoje no país sobre segurança é o ministro da Defesa e o Brasil não está em guerra", declarou

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Em discurso, senador Jorge Viana (PT-AC). Foto: Waldemir Barreto /Agência Senado
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Em discurso, senador Jorge Viana (PT-AC). Foto: Waldemir Barreto /Agência Senado (Foto: Gisele Federicce)


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247 - O senador Jorge Viana (PT-AC) subiu à tribuna do Senado nesta quarta-feira 8 para cobrar do governo Temer pela nomeação do novo ministro da Justiça, diante do agravamento da crise na segurança pública. O parlamentar diz que a situação é dramática. Apenas no Espírito Santo, já ocorreram 90 casos de assassinatos nos últimos dias. "É a volta da barbárie e, pior, estamos sem o ministro da Justiça", criticou.

Viana comentou que não vinha ocupar a tribuna para criticar a indicação do ex-ministro da Justiça Alexandre Moraes ao Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga de Teori Zavaszcki, que morreu no final de janeiro. "Haverá um momento adequado para isso, na Comissão de Constituição e Justiça", disse.

O senador lembrou que, diante do pedido de afastamento de Moraes do ministério, pelos próximos 30 dias, não há comando numa área sensível para o país, diante do quadro de insegurança em diversos estados. "Estamos com um ministro da Justiça interino", lamentou.

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"As mortes estão acontecendo no Brasil inteiro", disse. "E quem são os responsáveis pelo sistema prisional: o Judiciário e o ministro da Justiça. Faço um apelo ao presidente Michel Temer: nomeie, imediatamente, o ministro da Justiça". Segundo o senador, a situação é crítica e está se deteriorando em todo o país. "É a volta da barbárie", alertou. "Quem mais fala hoje sobre segurança é o ministro da Defesa e o Brasil não está em guerra".

Viana se mostrou solidário aos colegas Ricardo Ferraço e Magno Malta, senadores do Espírito Santo, e ao povo do estado pelo drama que estão vivendo. "No Acre passamos por situação parecida", lembrou. "Enfrentamos ações de foras-da-lei e do crime organizado. Sou solidário, mas trago minha preocupação. Vejo a matança dentro e fora dos presídios. No Amazonas foram 54 decapitações. No Acre, ocorreram 40 mortes estranhas. Os números são assustadores", disse.

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Ainda na tribuna, o senador anunciou a ida na noite desta quarta-feira, 8, para o Acre. Ele vai amanhã a Cruzeiro do Sul para acompanhar a situação das cheias e das dificuldades da população atingida pelas enchentes na região do Juruá. Viana apresentou requerimentos ao DNIT e ao Ministério dos Transportes para tratar da recuperação da BR 364. "Precisamos de ação permanente do governo federal", comentou. "A região do Juruá passa por dificuldades".

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