Padilha deve prolongar licença e pode não retornar

Embora Eliseu Padilha tenha declarado que pretende continuar no governo de Michel Temer, sua permanência como ministro da Casa Civil torna-se cada vez mais difícil, depois das revelações do empresário e melhor amigo de Temer, José Yunes, de que serviu de "mula" de Padilha no recebimento de um pacote de dinheiro em seu escritório; assessores de Temer acreditam que ele prolongará sua licença – inicialmente programada para até 6 de março – para dar tempo a Temer; PGR deve pedir abertura de inquérito e sua permanência se tornou insustentável

Brasília- DF 08-05-2016 Presidente interino, Michel Temer durante encontro Encontro com Líderes Empresariais. Moreira Franco, Henrique Meirelles, Padilha, Marcos Pereira e Skaf. Foto Lula Marques/
Brasília- DF 08-05-2016 Presidente interino, Michel Temer durante encontro Encontro com Líderes Empresariais. Moreira Franco, Henrique Meirelles, Padilha, Marcos Pereira e Skaf. Foto Lula Marques/ (Foto: Aquiles Lins)


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247 - Embora Eliseu Padilha tenha declarado que pretende continuar no governo de Michel Temer (leia aqui), sua permanência como ministro da Casa Civil torna-se cada vez mais difícil, depois das revelações do empresário e melhor amigo de Temer, José Yunes, de que serviu de "mula" de Padilha no recebimento de um pacote de dinheiro em seu escritório, entregue pelo doleiro Lúcio Funaro a mando de Padilha. 

Padilha pediu licença do cargo citando motivos de saúde, viajou na quarta-feira (22) a Porto Alegre, onde tem residência, e deve passar, neste fim de semana, por uma cirurgia para a retirada da próstata. Segundo a informações da Folha neste sábado, 25, assessores presidenciais acreditam que ele prolongará sua licença –inicialmente programada para até 6 de março– para dar tempo a Temer.

Após a declaração do ex-assessor de Temer, a PGR avalia ser inevitável pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de um inquérito para investigar a conduta do chefe da Casa Civil. O pedido, segundo a Folha apurou, deve ocorrer já no início de março.

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O pagamento de dinheiro da Odebrecht para Michel Temer, por meio de Padilha e entregue no escritório de José Yunes já havia sido revelado pelo ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho, em delação premiada à PGR. 

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