Governo Temer derrete no calor da Lava Jato
Antes de completar um ano na Presidência, Michel Temer tem assistido a seu governo derreter diante das denúncias da Lava Jato; seus quatro principais aliados, os peemedebistas Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), Romero Jucá (Planejamento), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Parceria de Investimento) estão todos na corda-bamba; dois já caíram (Geddel e Jucá), um está licenciado e debaixo de acusações (Padilha) e outro já foi citado na delação da Odebrecht (Moreira); Temer tenta agora descentralizar as funções mais importantes de seu governo, além de atuar pessoalmente na articulação política
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247 - Antes de completar um ano na Presidência, Michel Temer tem assistido a seu governo derreter diante das denúncias da Lava Jato. Seus quatro principais aliados, os peemedebistas Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), Romero Jucá (Planejamento), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Parceria de Investimento) estão todos na corda-bamba. Dois caíram (Geddel e Jucá), um está licenciado e debaixo de acusações (Padilha) e outro já foi citado na delação da Odebrecht (Moreira). Temer tenta agora descentralizar as funções mais importantes de seu governo e, dessa forma, não depender tanto dos assessores, ganhando alguma sobrevida no cargo.
As informações são de reportagem de Marina Dias na Folha de S.Paulo.
"Além de atuar pessoalmente na articulação política o presidente delega a ministros e parlamentares –inclusive àqueles considerados do baixo clero do Congresso– acordos para garantir a tramitação das principais reformas propostas por sua gestão.
A da Previdência, por exemplo, menina dos olhos do governo neste primeiro semestre, tinha em Padilha o seu homem forte.
Desde o início do projeto, era responsabilidade do ministro chefe da Casa Civil a negociação com sindicatos, empresários e parlamentares.
Depois de Padilha ter sido citado pelo ex-assessor da Presidência José Yunes como destinatário de um "pacote" em que supostamente haveria dinheiro da Odebrecht, auxiliares de Temer já afirmam que ele não era o único a cuidar das mudanças no INSS: o Ministério da Fazenda e a comunicação do Planalto poderão, caso seja necessário, prosseguir com as negociações sobre o tema."
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