Nada como um dia após o outro, diz Melo Franco, sobre o cinismo tucano
"Uma investigação aberta a pedido do PSDB virou motivo de dor de cabeça para o PSDB. O partido terminou a semana na mira do processo que ele mesmo moveu para tentar cassar a chapa Dilma-Temer, que o derrotou em 2014", diz o colunista Bernardo Melo Franco, ao comentar o caixa dois de R$ 9 milhões para o senador Aécio Neves (PSDB-MG); "Na sexta (3), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu Aécio e disse que palavra de delator não é prova. É verdade, mas poucos tucanos se lembraram disso quando viram os rivais na fogueira. Na nota, FHC também reclamou da imprensa. Nada como um dia após o outro"
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247 – A hipocrisia do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi o tema da coluna do jornalista Bernardo Melo Franco, chamada Tiro pela culatra.
"Uma investigação aberta a pedido do PSDB virou motivo de dor de cabeça para o PSDB. O partido terminou a semana na mira do processo que ele mesmo moveu para tentar cassar a chapa Dilma-Temer, que o derrotou em 2014. Na quinta (2), o delator Benedicto Junior disse ao TSE que a Odebrecht repassou R$ 9 milhões em caixa dois aos tucanos. Segundo o executivo, a dinheirama foi entregue ao marqueteiro de Aécio Neves e a três protegidos dele: Antonio Anastasia, Pimenta da Veiga e Dimas Fabiano", diz ele.
"Na sexta (3), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu Aécio e disse que palavra de delator não é prova. É verdade, mas poucos tucanos se lembraram disso quando viram os rivais na fogueira. Na nota, FHC também reclamou da imprensa. Nada como um dia após o outro."
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