Presidente da comissão de ética contesta critérios de Temer

Presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Mauro Menezes, criticou neste domingo, 5, os critérios adotados por Michel Temer de só demitir ministros que se tornarem réus na Lava Jato; "Não é um critério considerado razoável", afirma; "Não precisa ser réu para infringir a ética. Esse é um critério criminal. Temos outros critérios que não correspondem a isso"

Presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Mauro Menezes, criticou neste domingo, 5, os critérios adotados por Michel Temer de só demitir ministros que se tornarem réus na Lava Jato; "Não é um critério considerado razoável", afirma; "Não precisa ser réu para infringir a ética. Esse é um critério criminal. Temos outros critérios que não correspondem a isso"
Presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Mauro Menezes, criticou neste domingo, 5, os critérios adotados por Michel Temer de só demitir ministros que se tornarem réus na Lava Jato; "Não é um critério considerado razoável", afirma; "Não precisa ser réu para infringir a ética. Esse é um critério criminal. Temos outros critérios que não correspondem a isso" (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Mauro Menezes, criticou neste domingo, 5, os critérios adotados por Michel Temer de só demitir ministros que se tornarem réus na Lava Jato.

"Não houve nenhuma consulta a nós, não é um critério que tenha partido da comissão e não é um critério considerado razoável pela comissão. Até porque a avaliação ética que a comissão faz vai muito além da condição objetiva de ser réu. Não precisa ser réu para infringir a ética. Esse é um critério criminal. Temos outros critérios que não correspondem a isso", afirmou Menezes em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo. 

Ele defende, diferentemente de Temer, que uma violação séria ao Código de Conduta é suficiente para exoneração de uma autoridade. "O código traz valores sobre imagem da administração, a reputação que deve ser zelada. Nossos valores não são assim, objetivos. São valores de outra escala. Uma vez comprovada a transgressão, já consideramos que a autoridade não deve continuar no cargo ou deve ser advertida", afirma. 

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Leia na íntegra a entrevista de Mauro Menezes. 

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