Janot pede 83 inquéritos ao STF e fim do sigilo

Procuradoria Geral da República protocolou nesta terça-feira, 14, no Supremo tribunal Federal, 83 pedidos de inquéritos contra ministros do governo de Michel Temer e parlamentares, a partir das delações premiadas dos executivos e ex-executivos da Odebrecht, na chamada nova lista de Janot; agora, o relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, vai analisar e conferir o que foi apresentado pelo procurador-geral Rodrigo Janot para autorizar ou não o início das investigações; ministro ainda não teria decidido se vai divulgar todas as decisões em bloco ou se pode fazer isso de forma individual; PGR solicitou 211 declínios de competência para outras instâncias da Justiça, nos casos que envolvem pessoas sem prerrogativa de foro, além de 7 arquivamentos e 19 outras providências

Procuradoria Geral da República protocolou nesta terça-feira, 14, no Supremo tribunal Federal, 83 pedidos de inquéritos contra ministros do governo de Michel Temer e parlamentares, a partir das delações premiadas dos executivos e ex-executivos da Odebrecht, na chamada nova lista de Janot; agora, o relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, vai analisar e conferir o que foi apresentado pelo procurador-geral Rodrigo Janot para autorizar ou não o início das investigações; ministro ainda não teria decidido se vai divulgar todas as decisões em bloco ou se pode fazer isso de forma individual; PGR solicitou 211 declínios de competência para outras instâncias da Justiça, nos casos que envolvem pessoas sem prerrogativa de foro, além de 7 arquivamentos e 19 outras providências
Procuradoria Geral da República protocolou nesta terça-feira, 14, no Supremo tribunal Federal, 83 pedidos de inquéritos contra ministros do governo de Michel Temer e parlamentares, a partir das delações premiadas dos executivos e ex-executivos da Odebrecht, na chamada nova lista de Janot; agora, o relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, vai analisar e conferir o que foi apresentado pelo procurador-geral Rodrigo Janot para autorizar ou não o início das investigações; ministro ainda não teria decidido se vai divulgar todas as decisões em bloco ou se pode fazer isso de forma individual; PGR solicitou 211 declínios de competência para outras instâncias da Justiça, nos casos que envolvem pessoas sem prerrogativa de foro, além de 7 arquivamentos e 19 outras providências (Foto: Aquiles Lins)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - A Procuradoria Geral da República protocolou nesta terça-feira, 14, no Supremo tribunal Federal, 83 pedidos de inquéritos contra ministros do governo de Michel Temer e parlamentares, a partir da delação premiada dos executivos e ex-executivos da Odebrecht, a chamada nova lista de Janot.

A PGR protocolou também 211 declínios de competência para outras instâncias da Justiça, nos casos que envolvem pessoas sem prerrogativa de foro, além de 7 arquivamentos e 19 outras providências.

Agora, o relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, vai analisar e conferir se os elementos apresentados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, estão de acordo com a lei para autorizar o início das investigações requeridas pelo Ministério Público. Essa fase pode durar alguns dias.

continua após o anúncio

Nos bastidores do Supremo, falam que Fachin deve ficar pelo menos uma semana analisando o material. O ministro ainda não teria decidido se vai divulgar todas as decisões em bloco ou se pode fazer isso de forma individual.

"Não é possível divulgar detalhes sobre os termos de depoimentos, inquéritos e demais peças enviadas ao STF por estarem em segredo de Justiça. Rodrigo Janot pediu ao relator do caso no STF, ministro Edson Fachin, a retirada do sigilo desse material considerando a necessidade de promover transparência e garantir o interesse público", disse a PGR, em nota.

continua após o anúncio

Os procuradores trabalhavam em torno de 80 inquéritos (o número entregue ao STF ainda não foi divulgado) que devem implicar políticos governistas e oposicionistas, incluindo líderes de vários matizes.

Abaixo, notícia da Agência Brasil:

continua após o anúncio
André Richter e Felipe Pontes - Repórteres da Agência Brasil

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou hoje (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF) 83 pedidos de abertura de investigação contra citados nas delações de ex-diretores da empreiteira Odebrecht. Os pedidos foram remetidos à Corte sob sigilo, e os nomes dos citados não foram divulgados oficialmente.

Caberá ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, decidir se autoriza abertura de inquéritos e as diligências solicitadas por Janot. O ministro também deverá decidir sobre a retirada do sigilo do conteúdo das delações.

continua após o anúncio

As delações da Odebrecht foram homologadas em janeiro pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, após a morte do relator, Teori Zavascki, em acidente aéreo. Foram colhidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) 950 depoimentos de 77 delatores ligados à empreiteira.

Ao todo, o material envolvendo as delações da Odebrecht envolve 320 pedidos ao Supremo. Além dos 83 pedidos de abertura de inquéritos, são 211 solicitações para desmembramento das investigações para a primeira instância da Justiça, sete arquivamentos e 19 pedidos cautelares de providências.

continua após o anúncio

Departamento da propina

Segundo investigações da força-tarefa de procuradores da Lava Jato, a Odebrecht mantinha dentro de seu organograma um departamento oculto destinado somente ao pagamento de propinas, chamado Setor de Operações Estruturadas.

continua após o anúncio

De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, havia funcionários dedicados exclusivamente a processar os pagamentos, que eram autorizados diretamente pela cúpula da empresa.

Segundo a investigação, tudo era registrado por meio de um sofisticado sistema de computadores, com servidores na Suíça. O Ministério Público Federal ainda se esforça para ter acesso aos dados, devido ao rígidos protocolos de segurança do sistema.

continua após o anúncio

Em março do ano passado, na 23ª fase da Lava Jato, denominada Operação Acarajé, a Polícia Federal apreendeu na casa do ex-executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior uma planilha na qual estão listados pagamentos a mais de 200 políticos. A lista encontra-se sob sigilo.

Os esquemas ilícitos da empresa vão além das fronteiras brasileiras. A Odebrecht é investigada pelo menos em mais três países da América Latina: Peru, Venezuela e Equador. Em um acordo de leniência firmado com os Estados Unidos no final de dezembro, a empresa admitiu o pagamento de R$ 3,3 bilhões em propinas para funcionários de governos de 12 países.

 

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247