FHC reconhece que Aécio não é mais competitivo

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso verbalizou aquilo que o PSDB já sabe há muito tempo: megadelatado, o senador Aécio Neves, o "Mineirinho" da lista da Odebrecht, não é mais competitivo para as eleições presidenciais em 2018; questionado sobre o assunto em entrevista, FHC foi enfático: "se olhar as pesquisas", Aécio não é um candidato competitivo; o ex-presidente, no entanto, teve cautela ao falar das chances do prefeito de São Paulo, João Doria, concorrer ao Planalto; "Doria não é o único [com chances]. Tem vários que são (competitivos). Acho tudo prematuro. Não por ser o Doria, que é prematuro obviamente porque ele tem um mês de governo, mas é outra coisa: não se sabe o que vai acontecer com o conjunto de políticos com a Lava-Jato. Quem fica em pé?", afirmou

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aecio fhc   (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Questionado sobre a viabilidade da candidatura do senador Aécio Neves, o "Mineirinho" da lista da Odebrecht, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou categoricamente: "se olhar as pesquisas", Aécio não é um nome competitivo para as eleições presidenciais de 2018.

Com isso, fica aberta a temporada para escolher o candidato tucano ao Planalto, mas FHC desconversou ao falar das chances de outros concorrentes, como prefeito de São Paulo, João Doria, cujo nome ganha cada vez mais força entre diferentes alas tucanas. 

As informações são de reportagem de Sérgio Roxo e Sílvia Amorim em O Globo.

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"Ele [João Doria] está começando e disse a mim, insistentemente, que o candidato dele é o Geraldo (Alckmin, governador de São Paulo). Doria não é o único. Tem vários que são (competitivos). Acho tudo prematuro. Não por ser o Doria, que é prematuro obviamente porque ele tem um mês de governo, mas é outra coisa: não se sabe o que vai acontecer com o conjunto de políticos com a Lava-Jato. Quem fica em pé?", indagou.

FHC também disse que foi mal interpretado em sua declaração sobre o caixa dois eleitoral. 

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"Não é que pegou mal, me entenderam mal. Eu disse aquilo de propósito porque estavam usando o Aécio (senador Aécio Neves) e não era verdade o que falavam dele (Benedicto Júnior, expresidente da Odebrecht Infraestrutura, teria dito que a empreiteira doou R$ 9 milhões via caixa 2 em 2014 a pedido de Aécio). Eu disse que tinha que separar os diferentes delitos. Uma coisa é dar um tiro, outra é dar uma surra. O toma-lá-dá-cá é que separa o caixa 2 puro da corrupção. Deixa a Justiça decidir. Não sou eu nem o Congresso."

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