FHC: Lula não pode ser desprezado e Alckmin é o tucano mais forte

Embora diga que hoje é mais fácil criticar o ex-presidente Lula, o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reconheceu sua força política e disse que ele "não é para ser nunca desprezado"; Fernando Henrique Cardoso, um dos articuladores do golpe de 2016, acredita que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é o mais forte para 2018, mesmo tendo sido citado na Lava Jato; ele critica o discurso do prefeito João Doria de se colocar como gestor, e não político; "Se você for um gestor, você não vai inspirar nada. Tem de ser líder"

Embora diga que hoje é mais fácil criticar o ex-presidente Lula, o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reconheceu sua força política e disse que ele "não é para ser nunca desprezado"; Fernando Henrique Cardoso, um dos articuladores do golpe de 2016, acredita que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é o mais forte para 2018, mesmo tendo sido citado na Lava Jato; ele critica o discurso do prefeito João Doria de se colocar como gestor, e não político; "Se você for um gestor, você não vai inspirar nada. Tem de ser líder"
Embora diga que hoje é mais fácil criticar o ex-presidente Lula, o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reconheceu sua força política e disse que ele "não é para ser nunca desprezado"; Fernando Henrique Cardoso, um dos articuladores do golpe de 2016, acredita que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é o mais forte para 2018, mesmo tendo sido citado na Lava Jato; ele critica o discurso do prefeito João Doria de se colocar como gestor, e não político; "Se você for um gestor, você não vai inspirar nada. Tem de ser líder" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou seu sucessor, Lula, provável candidato ao Planalto em 2018, não pode ser desprezado, mas acredita que seria "difícil" repetir o que fez em sua gestão caso se eleja novamente. FHC concedeu entrevistas aos jornais Folha de S.Paulo, Estado de S.Paulo e O Globo sobre seu novo volume do conjunto de livros Diários da Presidência, publicadas neste sábado 25.

Questionado como vê a candidatura Lula, ele diz à Folha: "Acho que, em geral, as pessoas, depois que fizeram, devem inventar outras coisas. No caso do Lula, nem sei se ele realmente quer. Talvez até queira, porque não sei se ele tem na alma outras distrações, outras coisas. Ao ser candidato, ele salva o partido e acusa todo mundo ao dizer que está sendo perseguido. Então, ele não tem muita opção".

"O Lula, quando ganhou, conseguiu penetrar em setores da classe média e, sobretudo, nos que têm recursos, nos empresários. Hoje é difícil [repetir isso]. Não se pode dizer que não acontecerá, mas é pouco provável. O Lula não é para ser nunca desprezado. Mas é mais fácil criticar hoje", acrescentou.

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Na entrevista ao Estado de S.Paulo, FHC destacou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), como o nome mais forte do partido para disputar a presidência em 2018. Ele criticou o modo de gestor do prefeito João Doria, que também vem tendo o nome considerado para uma eventual candidatura.

"O momento é para o não político, mas é político", afirmou. "O que é político com 'p' maiúsculo? Alguém que inspira, que pode conduzir. Se você for um gestor, você não vai inspirar nada. Tem de ser líder, e líder é alguém que inspira o caminho. No caso, quem ganha eleição inspira de alguma maneira. Vai inspirar o Brasil? Não é simples", disse FHC.

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