Defesa de Temer diz que ação no TSE "está dominada por nulidades"

Advogado Gustavo Mendes, responsável pela defesa de Michel Temer na ação que poderá levar a cassação da chapa Dilma-Temer, disse que o processo em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) "está dominado por nulidades" e que ""faltam provas idôneas"; "Nos depoimentos, os executivos da Odebrecht apresentaram e-mails trocados por eles próprios como provas, não há uma corroboração idônea", afirmou; para o advogado houve "uma mudança nos procedimentos" desde que o ministro do TSE Herman Benjamin assumiu o processo e que isso ficou mais evidente após a inclusão dos depoimentos de ex-executivos da empreiteira Odebrecht na ação; segundo ele, a condução dos processos da Lava Jato pelo juiz federal Sérgio Moro é mais correta do ponto de vista jurídico que a ação em tramitação no TSE

Michel Temer
Michel Temer (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O advogado Gustavo Mendes, responsável pela defesa de Michel Temer na ação que poderá levar a cassação da chapa Dilma-Temer, disse que o processo em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) "está dominado por nulidades" e que ""faltam provas idôneas". "Nos depoimentos, os executivos da Odebrecht apresentaram e-mails trocados por eles próprios como provas, não há uma corroboração idônea", afirmou Mendes ao jornal O Globo.

Para o advogado houve "uma mudança nos procedimentos" desde que o ministro do TSE Herman Benjamin assumiu o processo e que isso ficou mais evidente após ser autorizada a inclusão dos depoimentos de ex-executivos da empreiteira Odebrecht na ação. Para ele, a condução dos processos da Lava Jato pelo juiz federal Sérgio Moro é mais correta do ponto de vista jurídico que a ação em tramitação no TSE.

Mendes alega que os citados nos depoimentos e delações dos ex-executivos da Odebrecht não foram ouvidos por Benjamin para que pudessem se defender das acusações. Como exemplos, ele destacou que o marqueteiro João Santana e sua mulher Mônica Moura não foram ouvidos, apesar de terem sido citados. Nesta mesma linha, o advogado também disse que partidos como PDT e PCdoB também não foram chamados para se defender.

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"Eles foram ouvidos? Não. A Lava-Jato ouve o delator, quem entregou (o dinheiro) e quem recebeu. No caso do TSE, só ouviu quem delatou. Não fechou a cadeia. Não se pode condenar ninguém por presunção. Ou tem prova, ou não tem. Delação é um início de apuração que precisa de corroboração", disparou.

Ele também disse que será mantida a linha de defesa da separação entre as contas da presidente deposta Dilma Rousseff das de Michel Temer.

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