Temer diz que seu governo não está interessado em “medidas populistas”

Durante sanção da Lei de Revisão do Marco Regulatório da Radiodifusão nesta tarde, Michel Temer disse que seu governo, que surgiu de um golpe parlamentar no ano passado e pode ser cassado na próxima semana pelo TSE, não está interessado em "medidas populistas"; "O que estamos fazendo são medidas populares, para serem reconhecidas dali em diante. Esse governo não vai desfrutar das medidas que estamos promovendo. Mas os senhores verão que o desfrute será reconhecido", afirmou; entre as "medidas populares" estão a reforma da Previdência, que deixa de fora 70% da população, a reforma trabalhista, que acaba com a CLT, e congelamento de gastos públicos por 20 anos

Durante sanção da Lei de Revisão do Marco Regulatório da Radiodifusão nesta tarde, Michel Temer disse que seu governo, que surgiu de um golpe parlamentar no ano passado e pode ser cassado na próxima semana pelo TSE, não está interessado em "medidas populistas"; "O que estamos fazendo são medidas populares, para serem reconhecidas dali em diante. Esse governo não vai desfrutar das medidas que estamos promovendo. Mas os senhores verão que o desfrute será reconhecido", afirmou; entre as "medidas populares" estão a reforma da Previdência, que deixa de fora 70% da população, a reforma trabalhista, que acaba com a CLT, e congelamento de gastos públicos por 20 anos
Durante sanção da Lei de Revisão do Marco Regulatório da Radiodifusão nesta tarde, Michel Temer disse que seu governo, que surgiu de um golpe parlamentar no ano passado e pode ser cassado na próxima semana pelo TSE, não está interessado em "medidas populistas"; "O que estamos fazendo são medidas populares, para serem reconhecidas dali em diante. Esse governo não vai desfrutar das medidas que estamos promovendo. Mas os senhores verão que o desfrute será reconhecido", afirmou; entre as "medidas populares" estão a reforma da Previdência, que deixa de fora 70% da população, a reforma trabalhista, que acaba com a CLT, e congelamento de gastos públicos por 20 anos (Foto: Aquiles Lins)


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Da Agência Brasil - O presidente Michel Temer afirmou hoje (28) que o governo não está interessado em medidas populistas e sim em medidas que, se não são celebradas agora, serão reconhecidas no futuro. "[Não estamos] interessados apenas em medidas populistas, de aplauso imediato e desastre depois. O que estamos fazendo são medidas populares, para serem reconhecidas dali em diante. Esse governo não vai desfrutar das medidas que estamos promovendo. Mas os senhores verão que o desfrute será reconhecido".

O presidente discursou na cerimônia de sanção da Lei de Revisão do Marco Regulatório da Radiodifusão. Ele citou aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto dos gastos públicos e a reforma do ensino médio como exemplos de "medidas populares". A fala do presidente ocorre em um momento de intensas negociações do Planalto com a Câmara para aprovação da reforma da Previdência, considerada essencial pelo governo para retomada do crescimento econômico.

Radiodifusão

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Com a presença de representantes do setor, Temer sancionou o novo o Marco Regulatório da Radiodifusão, que atende a demandas da área. A expectativa é de que, por meio dela, se consiga simplificar os processos de renovação e transferência de outorgas das emissoras de rádio e TV. A nova legislação foi defendida por diversas entidades presentes na cerimônia de sanção no Palácio do Planalto.

De acordo com a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), o texto sancionado simplifica o processamento das renovações de outorga, tendo como "grande mérito a anistia às emissoras que perderam o prazo para ingressar com o pleito de renovação".

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Para a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a medida é considerada "uma das maiores conquistas" para o setor de radiodifusão nos últimos 50 anos. O presidente da entidade, Paulo Tonet Camargo, disse que as alterações na legislação evitarão que a burocracia continue sendo "um entrave" para a comunicação. "Os radiodifusores há muito esperavam a simplificação. Isso significa um avanço no rumo da desburocratização. A burocracia não pode ser um entrave para a comunicação social em tempos de novas tecnologias". O diretor de Rádio da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), Eduardo Cappia, destacou entre as novidades as facilidades para pedidos de renovação, bem como para os processos de transferência de outorga.

Imprensa livre

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Temer elogiou o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, por participar do processo que levou à sanção da lei. Além disso, disse que a lei colabora para a "imprensa livre no país". O presidente ainda acrescentou que, "em um momento de imprensa livre", os jornalistas devem relatar os fatos e apontar os erros quando eles ocorrerem.

"Estou fazendo um apelo para que a realidade dos fatos seja convenientemente divulgada e quando erros se verificarem, que sejam denunciados. A crítica, muitas vezes na democracia, faz com que o governante tome o rumo adequado. A imprensa não tem que privilegiar ou não privilegiar. A imprensa tem que retratar adequadamente os fatos", afirmou Michel Temer.

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