Moreira Franco ataca articulações para sucessão de Temer

Ministro da Secretaria Geral da Presidência e um dos mais próximos conselheiros de Michel Temer, Moreira Franco abre o jogo: o lançamento de candidatos à sucessão de Temer é uma "precipitação", até porque a renúncia não é "fato consumado"; Moreira é um dos raros conselheiros do presidente conversar sobre a hipótese da renúncia, assunto que é tratado no palácio como corda em casa de enforcado

O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco e o presidente da Anac, Marcelo Guaranys, no lançamento do primeiro Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas da Aviação Civil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
- Assuntos: Anac, Inventário Naci
O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco e o presidente da Anac, Marcelo Guaranys, no lançamento do primeiro Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas da Aviação Civil (Marcelo Camargo/Agência Brasil) - Assuntos: Anac, Inventário Naci (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Um dos raros nomes próximos a Temer a falar abertamente sobre a hipótese da renúncia, assunto que é tratado no palácio como corda em casa de enforcado, Moreira Franco, ministro da Secretaria Geral da Presidência, afirma: o lançamento de candidatos à sucessão de Temer é uma "precipitação", até porque a renúncia não é "fato consumado".

As informações são de reportagem do Valor.

"'Magalhães Pinto [dono do antigo Banco Nacional, ex-governador de Minas, ex-senador, um dos ícones da política nacional] há muitos anos atrás dizia que o fato político é como nuvem, adquire ao longo da trajetória configuração até estética diferente', diz. 'O que vai acontecer, não sei. Hoje não existe [a hipótese da renúncia de Temer]. Em não existindo é uma precipitação, é um açodamento já ficar estimulando candidaturas, nomes de possíveis candidatos'.

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Aberto sobre a mesa de Moreira Franco está um exemplar da edição de ontem do jornal Valor, na qual se destaca a manchete 'FHC, Jobim e Jereissati no páreo para suceder Temer'. O secretário-geral da Presidência diz que não quer responder à reportagem ou suas fontes, mas expor o ponto de vista do Palácio do Planalto sobre as origens e previsíveis consequências da discussão sucessória para a economia e a votação das reformas.

'A hipótese da renúncia pressupõe uma eleição indireta', diz, enquanto olha a edição do jornal. 'Vocês [o Valor ] hoje dão três nomes ilustríssimos. O próprio Fernando Henrique Cardoso, o Tasso [Jereissati], o Nelson Jobim. Isso pra eles mesmos não é uma boa porque - foi o que eu disse para o Fernando Henrique -, se for eleição indireta, que pode acontecer ou não, eu não vejo como o Congresso eleger alguém que não seja do Congresso'."

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