Distribuição de verbas na CCJ prova que Temer comprou deputados

Dados sobre a distribuição de verbas entre os membros da CCJ, divulgados pelo portal de transparência Siga Brasil, atestam: Michel Temer comprou o apoio de parlamentares; liberação das emendas dos dois deputados que relataram, com conclusões opostas, a denúncia tem dinâmicas completamente diferentes; nas duas primeiras semanas deste mês, o volume de recursos empenhados para o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), autor do parecer favorável, dobrou de R$ 5,1 milhões para R$ 10,1 milhões; na contramão, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que havia análise da denúncia no STF

Dados sobre a distribuição de verbas entre os membros da CCJ, divulgados pelo portal de transparência Siga Brasil, atestam: Michel Temer comprou o apoio de parlamentares; liberação das emendas dos dois deputados que relataram, com conclusões opostas, a denúncia tem dinâmicas completamente diferentes; nas duas primeiras semanas deste mês, o volume de recursos empenhados para o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), autor do parecer favorável, dobrou de R$ 5,1 milhões para R$ 10,1 milhões; na contramão, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que havia análise da denúncia no STF
Dados sobre a distribuição de verbas entre os membros da CCJ, divulgados pelo portal de transparência Siga Brasil, atestam: Michel Temer comprou o apoio de parlamentares; liberação das emendas dos dois deputados que relataram, com conclusões opostas, a denúncia tem dinâmicas completamente diferentes; nas duas primeiras semanas deste mês, o volume de recursos empenhados para o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), autor do parecer favorável, dobrou de R$ 5,1 milhões para R$ 10,1 milhões; na contramão, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que havia análise da denúncia no STF (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Dados do portal de transparência Siga Brasil deixam claro que Michel Temer comprou de deputados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A liberação das emendas dos dois deputados que relataram, com conclusões opostas, a denúncia tem dinâmicas díspares.

Nas duas primeiras semanas deste mês, o volume de recursos empenhados para o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), autor do parecer favorável a Temer aprovado pelo colegiado, dobrou de R$ 5,1 milhões para R$ 10,1 milhões. Na contramão, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que havia recomendado a continuidade da análise da denúncia Supremo Tribunal Federal (STF), não teve nenhuma parcela de sua cota liberada.

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O levantamento feito pela BBC Brasil nos dados compilados pelo Siga Brasil considera o volume de recursos empenhados até 6 de julho e, depois, em 19 de julho. Entre uma data e outra, a CCJ rejeitou a denúncia contra Temer - a comissão recusou o parecer de Zveiter e, em seguida, aprovou o de Abi-Ackel.

A partir do próximo dia 2, a denúncia será votada no plenário. Se ao menos 342 deputados, ou dois terços da Casa, se manifestarem pelo prosseguimento, o STF irá decidir se transforma o presidente em réu, o que levaria a seu afastamento por até 180 dias para julgamento.

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"Não é o principal instrumento do governo na relação entre Executivo e Legislativo, mas é um caminho para mobilizar poucos nomes de grande peso", avalia Rafael Cortez, da Tendências Consultoria.

Dos 66 integrantes da CCJ, 40 votaram contra o parecer de Zveiter recomendando prosseguimento da denúncia no último dia 13 - desses, 21 se reuniram com Temer nos dez dias anteriores à decisão do colegiado, como consta da agenda presidencial divulgada pelo Palácio do Planalto.

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Entre os deputados que participaram dos encontros estão três parlamentares cujo valor de emendas liberadas até 6 de julho era zero. No dia 19, porém, a verba para Domingos Neto (PSD-CE) já chega a R$ 10,7 milhões, o quinto maior na lista dos 513 deputados; Elizeu Dionizio (PSDB-MS) somava R$ 2,7 milhões; e Arthur Lira (PP-AL), R$ 1,2 milhão.

Juntos, eles viram empenhados R$ 15 milhões entre uma data e outra.

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As informações são de reportagem de Camila Veras da BBC Brasil

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