Temer se contradiz sobre encontros com Gilmar ao dizer que não discute reforma política
Michel Temer negou ontem (12), em nota à imprensa, que esteja participando das discussões sobre a reforma política. Sua declaração, porém, contradiz sua justificativa sobre os vários encontros que têm tido com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive fora da agenda oficial no Palácio do Jaburu; Temer tem atribuído as conversas com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às discussões sobre reforma política
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247 - Michel Temer negou ontem (12), em nota à imprensa, que esteja participando das discussões sobre a reforma política. Sua declaração, porém, contradiz sua justificativa sobre os vários encontros que têm tido com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive fora da agenda oficial no Palácio do Jaburu.
Temer tem atribuído as conversas com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às discussões sobre reforma política, de acordo com publicação do Congresso em Foco.
"O presidente Michel Temer não está participando da discussão sobre a reforma política. Não se envolveu na adoção do distritão nem na criação do fundo eleitoral. Esses são temas do Congresso Nacional", diz o comunicado.
No último domingo, Temer recebeu Gilmar no Jaburu. O próprio ministro alegou que o encontro foi para discutir mudanças no sistema político e eleitoral. No fim de junho, os dois também se encontraram na residência oficial também a pretexto de discutir reforma política, fora da agenda. Essa reunião ocorreu na véspera da escolha de Raquel Dodge como nova procuradora-geral da República e da sessão do Supremo que validou a delação da JBS.
A nota divulgada pelo Planalto neste sábado é uma resposta a matérias publicadas nos últimos dias que indicam que Temer apoia a criação de um fundo eleitoral de R$ 3,6 bilhões para financiar as campanhas eleitorais e a instituição do voto majoritário para as eleições de deputado e vereador, o chamado "distritão".
De acordo com reportagem do jornal O Estado de São Paulo, o governo apoia a destinação de recursos de emendas para a criação desse fundo eleitoral, alternativa defendida por políticos diante da proibição do financiamento empresarial.
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