Temer governa para forças que patrocinaram o golpe

Desde que assumiu o governo após um golpe parlamentar há 16 meses, Michel Temer, acusado no STF de liderar uma organização criminosa, tem se dedicado atender os interesses das forças conservadoras que o colocaram no Palácio do Planalto; são na maioria propostas que visam a redução de direitos e garantias da população, defendidas pelas bancadas ruralista, evangélica, da bala e industriais; quando apoiou o golpe, a CNI enviou um documento com 36 "propostas para o Brasil sair da crise"; pelo monitoramento da entidade, 29 avançaram; já os ruralistas encaminharam 17 pontos prioritários, dos quais 13 foram atendidos

Desde que assumiu o governo após um golpe parlamentar há 16 meses, Michel Temer, acusado no STF de liderar uma organização criminosa, tem se dedicado atender os interesses das forças conservadoras que o colocaram no Palácio do Planalto; são na maioria propostas que visam a redução de direitos e garantias da população, defendidas pelas bancadas ruralista, evangélica, da bala e industriais; quando apoiou o golpe, a CNI enviou um documento com 36 "propostas para o Brasil sair da crise"; pelo monitoramento da entidade, 29 avançaram; já os ruralistas encaminharam 17 pontos prioritários, dos quais 13 foram atendidos
Desde que assumiu o governo após um golpe parlamentar há 16 meses, Michel Temer, acusado no STF de liderar uma organização criminosa, tem se dedicado atender os interesses das forças conservadoras que o colocaram no Palácio do Planalto; são na maioria propostas que visam a redução de direitos e garantias da população, defendidas pelas bancadas ruralista, evangélica, da bala e industriais; quando apoiou o golpe, a CNI enviou um documento com 36 "propostas para o Brasil sair da crise"; pelo monitoramento da entidade, 29 avançaram; já os ruralistas encaminharam 17 pontos prioritários, dos quais 13 foram atendidos (Foto: Aquiles Lins)


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247 - Desde que assumiu o governo federal após um golpe parlamentar há 16 meses, Michel Temer, acusado no Supremo Tribunal Federal de liderar uma organização criminosa, tem se dedicado atender os interesses das forças conservadoras que o colocaram no Palácio do Planalto. 

Em 16 meses de gestão de Michel Temer, demandas do empresariado e de setores que defendem posições conservadoras tiveram avanço significativo no Executivo e no Congresso. 

A Confederação Nacional da Indústria enviou um documento com 36 "propostas para o Brasil sair da crise". Pelo monitoramento da entidade, 29 avançaram. Já os ruralistas encaminharam 17 pontos prioritários, dos quais 13 foram atendidos.

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"O governo correspondeu plenamente às nossas expectativas. Foram ações de coragem, de um governo que não está pensando nas eleições do ano que vem. Acho que ele ousou em muita coisa", afirma o deputado federal Marcos Montes (PSD-MG), presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio.

A bancada da bala também se diz satisfeita. Alberto Fraga (DEM-DF), presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública, afirma que a interlocução com o Planalto "melhorou 1.000%". Ele cita decretos que suavizam exigências do Estatuto do Desarmamento, como a ampliação de três para cinco anos da validade do registro de arma de fogo.

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A bancada religiosa segue barrando projetos contrários aos seus interesses. "Queira ou não, temos hoje 86% de cristãos neste país. O governo é laico, mas não o país", afirma o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Hidekazu Takayama (PSC-PR). Um projeto de interesse do grupo é o Escola Sem Partido, que acelerou em comissão na qual 15 de 23 membros são religiosos.

A agenda de Temer nesses 16 meses mostra que ele se encontrou com representantes de 42 empresas, 5 vezes com a bancada ruralista e 7 com entidades e líderes evangélicos. Na outra ponta, teve 6 reuniões com centrais sindicais e nenhuma com movimentos quilombolas ou indígenas.

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As informações são do jornal Folha de S. Paulo

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