Campo progressista começa convenções nesta sexta com o desafio da unidade

Convenções partidárias para as eleições de outubro começam nesta sexta e apresentam o desafio da unidade para o campo progressista depois da adesão do centrão a Alckmin, que consolidou-o como candidato da direita; cenário ainda é de indefinição e o PSB pode ser o fiel da balança para definir quem será o cabeça de chapa, Lula ou Ciro

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Por William De Lucca – As convenções nacionais começam a desenhar nesta sexta-feira (20) as candidaturas à disposição dos eleitores nas eleições deste ano e o campo progressista deve apresentar inicialmente quatro candidaturas presidenciais, tendo o desafio de costurar sua unidade depois que a direita uniu-se em sua quase totalidade ao redor da candidatura Alckmin. O último dia para as convenções é 5 de agosto e o prazo limite para o registro das candidaturas é 15 de agosto.

No primeiro dia para as convenções, Ciro Gomes será sacramentado nesta sexta como candidato do PDT, mas o partido, ainda sob impacto da perda do centrão como possível aliado, não deverá ir além da consagração de Ciro como candidato. 

No sábado (21), o PSOL fará a sua convenção em São Paulo, confirmando o nome do líder do MTST, Guilherme Boulos, como candidato à presidência. Sua vice já está definida: a líder indígena Sônia Guajajara. O partido tem o apoio do PCB, que confirmará a indicação um dia antes, também em São Paulo.

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No dia 1º de agosto, quarta-feira da próxima semana, o PCdoB fará sua convenção, devendo indicar a deputada estadual Manuela D’Ávila como candidata, apesar da incerteza que paira sobre os comunistas. Eles são cortejados tanto por Lula como por Ciro Gomes. Manuela segue afirmando que é candidata, enquanto a presidente do PC do B, Luciana Santos, tem afirmado que o partido considera essencial uma coligação que seja capaz de vender as eleições. Adílson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), deverá ser o candidato a vice.

Na véspera do prazo final para as convenções, o PT confirmará o nome do ex-presidente Lula em um encontro em São Paulo, no dia 4 de agosto. Preso em Curitiba há 104 dias, na sede da Polícia Federal, esta será a primeira convenção partidária petista sem a presença do nome majoritário no evento. Lula deverá ser aprovado por aclamação.  O PT deixou a sua convenção para mais tarde, à espera de uma costura do campo progressista. Se houver acordo, Ciro, Manuela ou um nome do PSB. Se até lá não houver acordo, um dos nomes cogitados para compor a chapa com Lula é do ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. O partido deve receber o apoio do PCO, de Rui Costa Pimenta.

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No último dia do prazo, domingo (5), será a vez do PSB, considerado o fiel da balança no campo progressista. O lado para o qual pender (Lula ou Ciro) terá enorme força para ter a cabeça de chapa na eleição de outubro. Não está descartada a hipótese de o partido, extremamente dividido internamente, ficar neutro na disputa. 

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