Junto com Bolsonaro, Moro deverá indicar ocupante da PGR
Escolhido para ser ministro da Justiça pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), Sérgio Moro terá um papel fundamental na escolha do novo procurador-geral da República, que deverá suceder a atual ocupante do cargo, Raquel Dodge; indicação para a PGR é vista como essencial para reforçar o discurso e a pauta anticorrupção que, segundo Moro, foi uma de suas condições para assumir o ministéri; recondução de Dodge ao cargo é considerada difícil, já que ela foi responsável por duas denúncias contra Bolsonaro, uma por racismo e outra por incitação ao estupro
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Escolhido para ser ministro da Justiça pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), Sérgio Moro terá um papel fundamental na escolha do novo procurador-geral da República, que deverá suceder a atual ocupante do cargo, Raquel Dodge. A avaliação é que a indicação para a PGR será essencial para reforçar o discurso e a pauta anticorrupção que, segundo Moro, foi uma de suas condições para assumir o ministério. O mandato de Dodge à frente da PGR termina em setembro do próximo ano.
Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro já havia afirmado que não tem intenção de escolher o novo procurador-geral por meio da lista tríplice definida por eleição da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), escolhida entre os 74 subprocuradores-gerais da República.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a avaliação de integrantes do Ministério Público Federal (MPF) é isso abre uma brecha para que Moro possa definir o sucessor de Dodge entre os membros da força-tarefa que já trabalharam com ele na Operação Lava Jato.
"Se ele [Moro] não for de lista tríplice, é absolutamente impensável", disse o Presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti. "A própria força-tarefa da Lava Jato é favorável à lista porque sabe a importância que ela tem dentro do MP", completou.
Além disso, a recondução de Dodge ao cargo é considerada difícil, já que ela foi responsável por duas denúncias contra Bolsonaro, uma por racismo, que foi rejeitada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e outra por incitação ao estupro.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247