Fusão com PPS só depende da Rede, diz Roberto Freire
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, disse que uma fusão de seu partido com a Rede Sustentabilidade depende apenas de uma decisão da legenda criada pela ex-senadora Marina Silva. "Há uma tendência para este processo de incorporação do partido (Rede) nesta nova formação. O que impede ainda é que a decisão que a Rede vai tomar acontecerá no Congresso Nacional, em janeiro", afirmou; a Rede elegeu apenas uma deputada federal nas eleições deste ano
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247 - O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, disse que uma fusão de seu partido com a Rede Sustentabilidade depende apenas de uma decisão da legenda criada pela ex-senadora Marina Silva. "Há uma tendência para este processo de incorporação do partido (Rede) nesta nova formação. O que impede ainda é que a decisão que a Rede vai tomar acontecerá no Congresso Nacional, em janeiro", afirmou Freire em entrevista à Rádio Eldorado. Segundo ele, uma decisão sobre o assunto deverá ser tomada durante o congresso da Rede, marcado para janeiro do próximo ano
"As conversas caminham bem. A Rede se reuniu neste fim de semana e foi positiva a discussão de que talvez seja necessária a incorporação, a fusão. Este movimento tem sido pensado já há algum tempo. Vamos ver se em janeiro conseguimos construir esta nova formação", completou.
Como a Rede foi criada em 2015 e a legislação eleitoral impede a fusão de partidos com menos de cinco anos, uma das possibilidades avaliadas seria uma espécie de união informal entre as duas legendas. "Estamos tratando como uma fusão. É a opção que eles discutem e pela qual temos muita satisfação", afirmou Roberto Freire.
Para ele, contudo, é necessário que os dois partidos revejam suas posições programáticas que possam impedir uma união. "Não é que a Rede seja contra as reformas. Algumas lideranças se posicionaram contra, outras a favor. Temos que discutir para afinar discursos. Mas não vamos nem devemos ser um partido que tenha pensamento único", disse.
Freire também se mostrou contrário a fazer uma posição sistemática sobre o governo de Jair Bolsonaro (PSL). "O que vai vencer é a democracia. A oposição sistemática, como fez o PT, não sei se é uma boa opção para o Brasil. O Brasil deu a resposta dizendo que não. A sociedade percebeu. No PPS, discutimos a possibilidade de uma posição independente ou de oposição democrática. Não sistemática. Mas ainda não está decidido", ressaltou.
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