Blog da Cidadania: WhatsApp aprova crime eleitoral de Bolsonaro

"Espalhou-se a notícia de que o Twitter, o Facebook e o Instagram informaram ao TSE que a campanha de Jair Bolsonaro não contratou propaganda eleitoral impulsionada", ressalta Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania; "Explicando assim, não é qualquer um que irá entender que essa notícia, ao invés de ser positiva, é péssima – para Bolsonaro"

Blog da Cidadania: WhatsApp aprova crime eleitoral de Bolsonaro
Blog da Cidadania: WhatsApp aprova crime eleitoral de Bolsonaro (Foto: Dir.: Gustavo Lima - Agência Câmara)


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Blog da Cidadania - A militância pró-Bolsonaro não prima pela Inteligência, mas é muito ridículo essa gente comemorar declarações de redes sociais de que o “mito” NÃO pagou pelos INCONTÁVEIS “impulsionamentos” de postagens a seu favor e contra o PT na campanha eleitoral. Afinal, se ele não pagou, quem pagou? E se alguém pagou, foi crime porque só ele poderia pagar.

Na última segunda-feira, espalhou-se a notícia de que o Twitter, o Facebook e o Instagram informaram ao TSE que a campanha de Jair Bolsonaro não contratou propaganda eleitoral impulsionada. As três redes sociais afirmaram que não receberam pagamento da campanha dele para disseminar posts em perfis oficiais do então candidato a presidente.

Explicando assim, não é qualquer um que irá entender que essa notícia, ao invés de ser positiva, é péssima – para Bolsonaro. Por quê? Simplesmente porque o que mais o país viu na campanha eleitoral deste ano foram impulsionamentos pró Bolsonaro nas redes sociais.

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Mas como o eleitorado de Bolsonaro não é composto exatamente por gênios, teve gente que comemorou o fato de que as redes sociais negaram que os posts impulsionados em favor do então candidato da extrema-direita tenham sido pagos por ele.

Durante a campanha, a Folha de SP acompanhou CENTENAS de grupos de apoiadores de Bolsonaro no Whats App. A estratégia desses grupos era a de replicar conteúdo de apoio ao candidato do PSL e contrário a Fernando Haddad.

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Nem seria necessário mencionar isso. Não existe brasileiro que escapou das montanhas de mensagens nas redes sociais difundindo notícias falsas, como vídeo afirmando que Haddad seria dono de uma Ferrari, veículo que, na verdade, era do autódromo de Interlagos e no qual, em 2016, o então prefeito de SP andou de carona durante vistoria de obras no local.

Ora, quem pagou por tudo isso, se não foi Bolsonaro?

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A mesma Folha de SP responde.

Segundo a reportagem, empresas privadas compraram pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp. A prática foi ilegal, pois se tratou de doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada.

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A Folha apurou que cada contrato de disparo de posts no whats app custou R$ 12 milhões. Os contratos foram para disparos de centenas de milhões de mensagens, o que qualquer pessoa que estava no Brasil durante o período eleitoral irá acreditar porque mensagens de Bolsonaro invadiram 9 entre 10 celular dos brasileiros.

Desse modo, a negativa das redes sociais de que tenham sido pagas por Bolsonaro, ao invés de absolvição dele, é evidência de culpa. Se ele tivesse pagado pelos disparos de mensagens que o favoreceram, estaria tudo certo – menos no volume que foi, porque o limite de gastos na campanha era de 70 milhões e ele gastou umas 30 vezes mais.

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Em resumo: os bolsomínions estão comemorando evidência de culpa de Bolsonaro.

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