Amorim: solto, Lula será um fator de pacificação

O embaixador Celso Amorim afirmou que a liberdade do ex-presidente Lula será um fator de pacificação nacional; "Na Europa, o que se diz é que o Brasil prendeu o seu Mandela. Internamente, ele ajudará a pacificar o Brasil, porque ele é um homem de negociação. Lula sempre foi um moderador", disse ele; Amorim também elogiou a disposição do futuro governo de concluir Angra 3 e as declarações tranquilizadoras do general Hamilton Mourão de que o Brasil não se envolverá em aventuras na Venezuela

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247 – Entrevistado pela TV 247 nesta semana (confira aqui), o embaixador Celso Amorim, que já foi apontado como o melhor chanceler do mundo, afirmou que a liberdade do ex-presidente Lula será um fator de pacificação nacional. "A prisão de Lula é um símbolo e a imagem do Brasil não vai melhorar enquanto ele não for solto", diz ele. "Na Europa, o que se diz é que o Brasil prendeu o seu Mandela. Internamente, ele ajudará a pacificar o Brasil, porque ele é um homem de negociação. Lula sempre foi um moderador."

No depoimento, ele apontou alguns sinais positivos na formação do governo, como a disposição do futuro ministro de Minas e Energia, Bento Costa Lima, de concluir Angra 3. "A usina não gera apenas eletricidade, ela gera a demanda pelas centrífugas nucleares."

Amorim também falou sobre a parceria estratégica entre Brasil e China, que poderá ser atacada pelo governo de Jair Bolsonaro, que, na política externa, demonstra total submissão aos interesses dos Estados Unidos. "A parceria Brasil-China nasceu ainda no governo Itamar Franco. Eu não defendo que esta associação seja feita acriticamente. Se os chineses querem uma relação privilegiada com o Brasil, também devem estar dispostos a importar produtos de maior valor agregado", afirmou. 

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Sobre a cena internacional, ele apontou a revolta dos coletes amarelos, na França, como um sinal de mal-estar com a globalização e comentou ainda o mais recente capítulo da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Em relação à Venezuela, Amorim elogiou as declarações tranquilizadoras do general Mourão, indicando que o Brasil não se envolverá em aventuras.

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