Preso, Paulo Preto ameaça delatar sócios tucanos em suas contas na Suíça

Preso pela terceira vez e sem a possibilidade de receber o habeas corpus de Gilmar Mendes (pois o relator dos casos ligados à Lava Jato é o ministro Edson Fachin), o operador do PSDB Paulo Preto faz ameaças graves e inéditas à cúpula tucana e promete entregar nomes graúdos à Justiça; Preto diz ter uma informação bombástica para revelar: a de que a conta da Suíça com saldo de R$ 132 milhões, em valores atuais, não era só dele; o operador do PSDB diz que a conta era o que ele chamava de "conta ônibus", ou seja, de vários titulares, todos cardeais tucanos, como Aloysio Nunes Ferreira e José Serra, e o próprio PSDB

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247 - Preso pela terceira vez e sem a possibilidade de receber o habeas corpus de Gilmar Mendes (pois o relator dos casos ligados à Lava Jato é o ministro Edson Fachin), o operador do PSDB Paulo Preto faz ameaças graves e inéditas à cúpula tucana e promete entregar nomes graúdos à Justiça. Preto diz ter uma informação bombástica para revelar: a de que a conta da Suíça com saldo de R$ 132 milhões, em valores atuais, não era só dele. O operador do PSDB diz que a conta era o que ele chamava de "conta ônibus", ou seja, de vários titulares, todos cardeais tucanos, como Aloysio Nunes Ferreira e José Serra, e o próprio PSDB.

Segundo a reportagem do jornal Folha de S. Paulo, "a informação da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba de que Aloysio recebeu um cartão de crédito ligado à conta de Paulo Preto aponta, na visão de procuradores, que os recados do ex-diretor da Dersa podem não ser apenas ameaças."

O recado - de acordo com o jornal - tinha um tom óbvio de chantagem, com um subtexto que dizia "ou vocês me salvam ou entrego todo mundo".

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Após a pressão de Paulo Preto, Aloysio Nunes trocou de advogado: saiu Daniel Bialski e entrou José Roberto Santoro, que já cuidava da defesa de Aloysio e que conseguiu soltar Paulo Preto com um habeas corpus de Gilmar Mendes. 

A matéria ainda destaca que "não era a primeira vez que Paulo Preto mandava recados intimidatórios para a cúpula do PSDB. Na campanha presidencial de 2010, quando ele se tornou uma figura central nos debates entre Dilma Rousseff e José Serra, Paulo Preto pronunciou aquela que se tornaria a sua frase mais famosa. 'Não se abandona um líder ferido na beira da estrada', afirmou logo depois de o então candidato tucano à Presidência ter dito num evento de campanha em Goiânia (GO) que não conhecia o ex-diretor da Dersa."

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