Depois de Bolsonaro, PSL evita participar de manifestações fascistas
Depois que o presidente Jair Bolsonaro declinou de participar das manifestações em defesa do seu governo no próximo domingo, 28, que também pedem o fechamento do Congresso e o emparedamento STF, o PSL, partido de Bolsonaro, também decidiu não apoiar as manifestações, liberando os parlamentares que quiserem participar dos atos; sem apoio do principal beneficiado, Bolsonaro, e do seu partido, manifestações podem ser um fracasso num cenário em que a desaprovação ao governo já supera a aprovação
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247 - Depois que o presidente Jair Bolsonaro decidiu não participar das manifestações em defesa do seu governo, que também pedem o fechamento do Congresso Nacional e o emparedamento do Supremo Tribunal Federal, o PSL, partido de Bolsonaro, decidiu que também não apoiar as manifestações do próximo domingo (26).
"É um movimento da rua e a gente não sabe, alguns militantes podem levar uma faixa e dizer 'o presidente do PSL, Luciano Bivar, é um corrupto'. Como você pode controlar isso? Isso é uma preocupação porque é um movimento espontâneo, que não foi criado nem pelo governo nem pelo partido", disse Luciano Bivar, presidente nacional do PSL.
Em uma reunião sem a presença dos principais integrantes do partido que se posicionaram contra a realização das manifestações e sem os dois filhos de Bolsonaro com mandato no Congresso, ficou decidido liberar os quadros que quiserem ir aos atos.
Bolsonaro pediu aos integrantes de sua equipe que não compareçam às manifestações em apoio ao governo. O próprio presidente desistiu de participar dos atos.
Sem o principal beneficiado pelas manifestações, Jair Bolsonaro, e o seu partido, o PSL, os atos do próximo domingo podem ser um fiasco e contribuir para desgastar ainda mais a popularidade do presidente. Pesquisa divulgada nesta terça-feira, pelo El País, mostrou que com 36,2% da população considerando a gestão de Jair Bolsonaro "ruim" ou "péssima" e 28,6% avaliando como "ótima" ou "boa", pela primeira vez a desaprovação do governo superou a aprovação (leia mais no Brasil 247).
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