Bolsonaro volta a endossar fascismo e agride o parlamento

Em sintonia com sua base social que foi às ruas neste (26), o presidente Jair Bolsonaro provocou o Congresso Nacional ao exortar os parlamentares a se “libertarem” de seus partidos para votar a favor das pautas de seu governo; “Centrão virou palavrão”, disse o chefe do Planalto à TV Record; com a declaração, endossou as manifestações de caráter fascista que pediram o fechamento do Congresso

Bolsonaro volta a endossar fascismo e agride o parlamento
Bolsonaro volta a endossar fascismo e agride o parlamento (Foto: Esq.: Adriano Machado - Reuters / Dir.: Ag. Câmara)


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247 - Em sintonia com sua base social que foi às ruas neste (26), o presidente Jair Bolsonaro provocou o Congresso Nacional ao exortar os parlamentares a se “libertarem” de seus partidos para votar a favor das pautas de seu governo. “Centrão virou palavrão”, disse o chefe do Planalto à TV Record. Com a declaração, o chefe do Planalto endossou as manifestações de caráter fascista que pediram o fechamento do Congresso.

Segundo Bolsonaro, o grupo foi “satanizado” e que os deputados deveriam atuar para se desvincular “disso daí, porque é bastante complicado ser pejorativamente ser enquadrado como Centrão que quer negociar”.

O mandatário disse que o Centrão “não existe mais”, pois foi o grupo que se uniu para apoiar o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin em 2018 (na verdade, foi antes, com Eduardo Cunha).

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Bolsonaro enfrenta problemas de articulação com parlamentares, que impuseram derrotadas ao governo, como a não aprovação da reforma da Previdência com quase seis meses de mandato, do pacote anticrime e a devolução do Coaf para o Ministério da Economia (e não ficará mais com a pasta da Justiça).

A estagnação da economia, que, segundo projeções oficiais, pode entrar em recessão este ano, o alto índice de desemprego (12,7%, ou 13,4 milhões de desempregados) e a baixa popularidade dificultam ainda mais o sucesso de Bolsonaro em suas articulações.

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De acordo com pesquisa da consultoria Atlas Político, divulgada na última terça-feira (21) pelo El País, pela primeira vez a desaprovação do governo superou a aprovação. Ao todo, 36,2% da população consideram o governo "ruim" ou "péssimo" e 28,6% avaliando como "ótimo" ou "bom".

Outro levantamento, da XP Investimento, feito entre os dias 22 e 24 de maio, a percepção ótima ou boa do mercado sobre o governo caiu de 86% em janeiro para atuais 14% entre investidores milionários. O nível de ruim ou péssimo saltou de 1% para 43% no mesmo intervalo (veja aqui).

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