"Veja se transforma quase num partido político"

O governador Jaques Wagner é mais um petista a engrossar o coro contra a revista Veja sobre a alegada tentativa de destruir a imagem do ex-presidente Lula; "A tentativa, na minha opinião, é absurda. Eu fui ministro que cuidava de toda aquela questão à época do mensalão. Posso garantir que o presidente nunca se encontrou com Marcos Valério nem no Palácio do Planalto nem no Alvorada ou na Granja do Torto'"

"Veja se transforma quase num partido político"
"Veja se transforma quase num partido político" (Foto: Divulgação)


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Romulo Faro_Bahia 247

O governador Jaques Wagner é mais um petista a engrossar o coro contra a revista Veja sobre a alegada tentativa de destruir a imagem do ex-presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores (PT), do qual faz parte. Em entrevista ao blog Pimenta na Moqueca neste domingo, o líder petista nordestino fez duras críticas ao periódico e disse que a revista está se tornando um partido político.

"Olha, a Revista Veja, ultimamente, tem se transformado quase que num partido político, como já aconteceu em outros países democráticos como Inglaterra, Estados Unidos. Alguns órgãos de imprensa esquecem de que a imprensa tem direito a ter sua opinião – e nós defendemos a liberdade de imprensa, mas tem momentos que ela assume uma posição e se contamina até diante da sociedade.

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A tentativa, na minha opinião, é absurda. Eu fui ministro que cuidava de toda aquela questão à época do Mensalão. Eu era o articulador político do presidente Lula. No dia que estive em São Paulo, estava saindo a revista e eu disse 'posso garantir que o presidente nunca se encontrou com Marcos Valério nem no Palácio do Planalto nem no Alvorada ou na Granja do Torto'", defendeu afirmou o governador da Bahia.

Ainda sobre o 'mensalão', Jaques Wagner avaliou que a tentativa dos candidatos do DEM e do PSDB Brasil a fora de usar o argumento para ruir as candidaturas do PT devem se esvair nas urnas no próximo dia 7. O governador pondera que há, sim, efeito negativo, mas aposta que seus correligionários terão êxito, tal qual teve o ex-presidente Lula quando reeleito em 2006, a presidente Dilma e ele próprio ao se reeleger.

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"Eu estava dizendo que houve julgamento do povo. O episódio do Mensalão já foi público. Em 2005, 2006, teve gente cassada ou que renunciou para não perder o mandato. Na minha opinião, o impacto maior se deu naquela época. Nós já tivemos as eleições de 2006, 2008 e 2010. Algumas pessoas se desestimularam em relação ao PT, mas, pelo desempenho nas eleições, eu diria que não foi um golpe como a oposição gostaria que fosse. Até porque, se o PT tem erros, e seguramente tem, os outros não estão isentos", disse Wagner.

Para fechar a conta, o governador minimizou a vantagem do candidato do DEM à Prefeitura do Salvador, ACM Neto, à frente de todas as pesquisas de intenção de voto até então, e afirmou que acredita na vitória de seu correligionário Nelson Pelegrino. "Nelson Pelegrino tem crescido bastante e o candidato do DEM, na minha opinião, vem perdendo fôlego", avaliou o petista.

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