"Quadrilha tinha 13 membros. Número é sintomático"

Marco Aurélio Mello lembra que número dos integrantes da quadrilha é igual ao do PT; para ele, Era Lula foi "fosso ético e moral", citou trechos de pronunciamento que fez diante do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando tomou posse na Presidência do TSE, em 2006; "Não passa dia em que não surja denúncia de corrupção. A desfaçatez parece não ter limite. Crise ética é sem precedentes", lembrou

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247 - Num voto duro e de forte acento político, o ministro Marco Aurélio Mello lembrou um pronunciamento feito diante do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, no qual definiu a administração pública como "um fosso moral e ético", para sustentar seu voto pela condenação dos réus pelo crime de formação de quadrilha. "Os balcões da administração foram enlameados pela prática de negócios escusos", lembrou. "Não haverá contemporizações em relação às lacunas da lei", citou-se, ainda, Marco Aurélio, que estava, no evento daquele ano, na condição de presidente do STF.

Na retomada da sessão do STF que julga a ocorrência do crime de formação de quadrilha, o ministro Marco Aurélio Mello indica que votará pela condenação dos réus. "Estar na cabeceira, nesse caso, não implicará no voto definidor", disse, referindo-se a Ayres Britto. Parece ter dado a entender de que, ao condenar, será seguido pelo decano Celso de Mello, o que deixará o placar em 5 a 4. Britto, também condenando, deverá deixar placar em 6 a 4.

Marco Aurélio citou pronunciamento que fez em solenidade com a presença do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não passa dia sem nos depararmos com alguma denúncia de algum tipo de crime de corrupção, inclusive o de formação de quadrilha. A rotina de desafaçatez parece não ter limite", continuou, citando a si mesmo. "Balcões enlameados na administração pública serviram para a prática de negócios escusos", resgatou o juiz.

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