Aécio reluta e FHC assume discurso de líder no PSDB

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, lançam Aécio Neves à Presidência da República em 2014, mas o senador mineiro diz que prefere esperar o "amanhecer de 2014" para lançar candidatura. Enquanto isso, o ex-presidente discursa para criticar o governo Dilma e defender o passado de sua legenda. "O PSDB deu o impulso que modernizou o país. Não podemos perder isso", disse FHC, que comparou a economia do governo Dilma a "cobra cega"

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247 - O empurrãozinho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, à candidatura de Aécio Neves (PSDB-MG) à presidência da República não comoveu o senador mineiro, que prefere esperar o "amanhecer de 2014", como comentou nesta segunda-feira, para "apresentar uma candidatura". "Temos antes que apresentar ao Brasil a nova agenda dos próximos anos, que fale da gestão, da refundação da federação. Temos grande agenda para ser construída. Acredito que o momento do lançamento tem que ser de forma natural. Não é esse o momento ainda", disse Aécio durante encontro do PSDB em Brasília. Enquanto o senador não se anima a liderar o partido, cabe a FHC tentar dar algum rumo à legenda.

O ex-presidente subiu ao palco durante o encontro dos prefeitos eleitos do partido, nesta segunda-feira, para dizer que ninguém ganha a eleição sem organização, conteúdo e sentimento. "Não só o PSDB, mas todos os partidos precisam se aproximar mais da população", disse FHC, encarnando o cargo vago de timoneiro do partido. "O PSDB deu o impulso que modernizou o país. Não podemos perder isso, mas também precisamos saber que ainda falta muito por fazer", completou.

Retomando um discurso mais duro de oposição, o ex-presidente disse que "o desmando neste governo tem fundamento ideológico. A perpetuação no poder lembra regimes totalitários". Sobre a política econômica do governo, FHC disse que "estamos como uma cobra cega", acrescentando que o país pagará caro pela intervenção política do governo Dilma Rousseff na Eletrobras e na Petrobras.

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"As agências reguladoras estão carcomidas pela incompetência e corrupção. E o São Francisco? E os estaleiros?", questionou o tucano, retomando o discurso sobre os rumos do partido: "A tarefa do PSDB, além de escutar o povo, é olhar para a força jovem e para as mulheres do partido".

Defesa

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"Estamos perdendo aquilo que nos custou muito caro resolver", disse Fernando Henrique ao comentar os avanços do Plano Real. Mais tarde, o ex-presidente ainda saiu em defesa das privatizações de seu governo, com cujas as críticas, feitas principalmente pelo PT, os tucanos nunca souberam lidar muito bem. "Não há nenhum processo que nos desabone em relação às privatizações", disse. 

Finalizando seu discurso de ataque a governo e defesa do PSDB, o ex-presidente disse que "há muito desmando e muita coisa embasada no viés ideológico (no governo Dilma). E há também muita incompetência no governo". "Precisamos ouvir e saber falar de forma mais simples", ponderou, ao se referir à disputa eleitoral de 2014. "É possível sim ganhar a eleição", disse, antes de encerrar o discurso dizendo que o PSDB saberá escolher seu próximo candidato a presidente com naturalidade.

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