Marina Silva: tucana de bico verde cai na rede

Marina Silva disse: "Nem oposição e nem situação; nem esquerda e nem direita". Genial, não?



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Marina Silva reapareceu neste sábado, em Brasília, no lançamento oficial de seu partido batizado por ela e seus adeptos de Rede Sustentabilidade ou, simplesmente, Rede. Marina e seus partidários quiseram aparecer com pompa, mas os presentes a tal evento não passavam de mil pessoas, bem como os discursos foram simplórios e sem quaisquer novas propostas no que diz respeito, por exemplo, às questões ideológicas.
 
A verdade é que a agremiação Rede é anã, como o é o PSOL, que, inegavelmente, até hoje não diz para o que veio, além de ter se aproximado, e muito, de partidos à direita do espectro ideológico e por causa disso se transformar em aliado dos tucanos, como bem demonstraram as últimas eleições municipais realizadas em outubro de 2012.
 
O que se ouviu foi um blá-blá-blá tão típico e característico da ex-senadora Marina Silva, com palavras desconcatenadas e um pseudointelectualismo que somente parte presunçosa da classe média, empresários que se consideram bisonhamente de “vanguarda” e políticos de cabeças obtusas consegue admirar.
 
O palavreado de Marina cansa não somente por ser enfadonho ou chato. Acima de tudo seu discurso é “xarope” porque, na realidade, não diz nada, coisa com coisa, pois Marina é vazia de ideias ao tempo que ambiciosa pelo poder e rancorosa por não ter sido indicada pelo ex-presidente Lula para ser a candidata do PT à Presidência da República.
 
Marina Silva precisa de 500 mil assinaturas para requerer o registro do partido junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e, consequentemente, concorrer às eleições de 2014. Porém, o registro precisa ser feito até outubro deste ano. O Rede (?) de Marina não tem propostas substanciais, tal qual ao PSDB, que, despido de programa de Governo e projeto de País, alia-se à imprensa de negócios privados para fazer oposição aos governos trabalhistas de Lula e de Dilma.
 
Contudo, todo mundo sabe — até os recém-nascidos e os mortos mais antigos — que Marina Silva se exibiu sem propostas na Rio+20, além de fazer o jogo das ONGs estrangeiras alinhadas à agricultura europeia e estadunidense para que a poderosa agricultura nacional não domine mercados específicos deste setor em âmbito internacional.
 
Todos nós sabemos que Marina Silva compôs com os tucanos e os seus apêndices PPS e DEM para derrotar a Dilma nas eleições de 2010. Todo mundo sabe que a ex-candidata verde, por conveniência, traiu o presidente trabalhista, Lula, depois de ser ministra do Meio Ambiente por seis anos, e, mesmo assim, obter péssimos resultados em comparação com o seu sucessor, Carlos Minc.
 
Minc, em quase dois anos, ou seja, em um tempo muito menor à frente do MMA obteve resultados, no que tange à preservação do meio ambiente — combate às queimadas, aos madeireiros, aos caçadores e multas pesadas aos fazendeiros que não tinham autorização para desmatar, e, criminosamente, poluir ou assorear rios, lagos, córregos e nascentes — muito melhores do que os de Marina Silva, que insiste em uma retórica sem fim, cansativa, enfadonha e nenhuma praticidade como comprovou quando foi ministra.
 
Todo mundo sabe que a Marina Silva não passa de uma quinta coluna que atrai verdes do mercado de capitais e uma classe média ressentida e envergonhada de votar na direita, que entorta o nariz, porém, mais despolitizada (muito mais) que a maioria das pessoas moradoras de comunidades carentes do Rio de Janeiro que eu conheço.
 
E todo mundo sabe que os 20 milhões de votos que a Marina teve (60%) não são dela, mas sim dos eleitores conservadores, que, evidentemente, não iriam votar em Dilma. Eles pensaram que a Marina fosse superar o Serra ou ajudá-lo a ir para o segundo turno, o que aconteceu. Mesmo assim os dois candidatos de oposição acabaram com os burros n’água, pois derrotados pela realidade das conquistas econômicas e sociais efetivadas pelo governante trabalhista do PT.
 
Não satisfeita com sua dissidência de conveniência, Marina Silva, aquela que fala muito e não diz nada, após as eleições presidenciais passadas ensaiou anunciar seu ingresso no PPS, o partido do ex-comunista Roberto Freire, político incoerente e traidor de suas próprias convicções, que teve de se mudar para São Paulo, porque em Pernambuco ele não é eleito nem para síndico, porque está mais sujo que pau de galinheiro.
 
O PPS, tal qual o PV da Marina Silva candidata a presidente, é um partido de aluguel e um apêndice dos tucanos, que, quando perderem as eleições para governador de São Paulo, vão sumir do mapa e nem a ajuda e a cumplicidade da imprensa golpista, comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?) não vai mais adiantar.
 
Marina Silva é o que é; porque sua ideologia e seus propósitos são o que são: oportunismo político, inveja da Dilma, traição a Lula e ao PT, ou seja, rancor, muito rancor e ressentimentos congelados no freezer, tal qual ao senador Cristovam Buarque (PDT/DF), que, demitido por Lula do Ministério da Educação, saiu do PT e foi fazer oposição ao lado dos tucanos derrotados pelas urnas e pelo povo brasileiro, que sabe que gente neoliberal suga o sangue do direito à cidadania e vende o patrimônio do Brasil.
 
Marina Silva tem um problema muito sério e grave: o povo do Acre (seu colégio eleitoral) não vota nela. Nas eleições de 2010, ela ficou atrás do Serra e da Dilma. O povo do Acre sabe quem ela é e por isso não a “compra” e nem a “vende”. Somente os burguesinhos verdes de etiqueta e butique e os reacionários de direita também “verdes” ou de outras cores, por oportunismo, votam nela.
 
Agora a Marina e seu grupo se preparam para concretizar o Rede Sustentabilidade, e acham que vão se dar bem ou ser o centro das atenções. Ledo engano. Quem vai chamar a atenção este ano vai ser o desenvolvimento sustentável do Brasil, porque o governo trabalhista da presidenta Dilma Rousseff tem propostas, metas e, o mais importante, resultados para apresentar à Nação brasileira quando começar o horário eleitoral na televisão e no rádio. E Marina sabe disso. Seu partido sabe disso, e a velha imprensa alienígena e por isso cúmplice dos interesses internacionais também.
 
O sistema midiático neoliberal e de direita vai manipular e criticar açodadamente o governo, pois é de oposição. Contudo, não vai adiantar, porque fatos são fatos; realidades são realidades; e números e estatísticas são números e estatísticas. Não vai dar para mentir e dissimular indefinidamente, para sempre...
 
Os verdes e principalmente os neoverdes não têm compromisso com o povo brasileiro, com algumas exceções. Lógico. Eles têm compromissos com os jabás das ONGs estrangeiras e brasileiras, que se dizem verdes e lutam para que o Brasil não se torne a maior potência agroindustrial do planeta, apesar de já estar entre as três maiores, porque nós temos terra, água e sol, a base para que uma nação se torne independente e autossuficiente no que diz respeito à agricultura e à pecuária, bem como no que é relativo a outros segmentos do setor primário.
 
A senhora quinta coluna, Marina Silva, combateu Belo Monte e tenta atrasar o desenvolvimento da superagricultura brasileira, de forma que ela não se torne hegemônica no mundo. Mas vai ser, porque nós temos o que os outros países não têm. Volto a repetir: sol, água e chuva todo ano, além de terras imensas, agricultáveis e apropriadas ao plantio. Ainda temos a nossa Nasa, que é a Embrapa, empresa estatal de ponta, de alto rendimento, que deixa muita gente da oposição e da imprensa entreguista e subserviente com ódio ao tempo que frustradas e inconformadas.
 
Sorry, periferia. Marina Silva é uma tucana de bico verde como o é também o Cristóvam Buarque, que deveria sair do PDT, partido aliado do governo trabalhista em âmbito federal. Marina tem de ter o cuidado de não cair na Rede e sem base de sustentação e abraçada por megaempresários, a exemplo da banqueira do Itaú. Agora, a pergunta que teima em não calar: a quem representa, de fato, a senhora Marina Silva? É isso aí.

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