Gurgel pode descartar parte das acusações envolvendo Chalita
Deputado federal do PMDB é suspeito de corrupção, enriquecimento ilícito e superfaturamento de contratos públicos, com base nas declarações de um analista de sistemas que se apresenta como ex-assessor do político na época em que comandava a Secretaria de Educação de São Paulo
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Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse ontem (6) que já está com o material enviado pelo Ministério Público Estadual de São Paulo com acusações ao deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP). Ele é suspeito de corrupção, enriquecimento ilícito e superfaturamento de contratos públicos.
Ao todo, 11 inquéritos apuram informações prestadas por um analista de sistemas que se apresenta como ex-assessor do político, da época em que ele comandava a Secretaria de Educação de São Paulo. Os processos vieram para a Procuradoria-Geral da República (PGR) porque Chalita tem foro privilegiado por ser parlamentar.
Segundo Gurgel, parte das acusações pode ser descartadas. "A princípio penso que possa haver algo a ser eliminado", declarou, ao deixar sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta tarde. O procurador-geral não deu prazo para apresentar as suas conclusões.
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