Vitória do Espírito Santo. Terra da famosa moqueca e de muita história

Com preservado patrimônio artístico e cultural, a capital do Espírito Santo é um mix das tradições herdadas dos tempos do Brasil Colônia e do charme nada discreto de suas badaladas praias.

Com preservado patrimônio artístico e cultural, a capital do Espírito Santo é um mix das tradições herdadas dos tempos do Brasil Colônia e do charme nada discreto de suas badaladas praias.
Com preservado patrimônio artístico e cultural, a capital do Espírito Santo é um mix das tradições herdadas dos tempos do Brasil Colônia e do charme nada discreto de suas badaladas praias. (Foto: Gisele Federicce)


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Procissão Naval de São Pedro, na Baía de Vitória.

 


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Por: Fabíola Musarra

 

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Vitória pertence a um dos menores Estados brasileiros. Pequenina, sim, mas nem por menos glamourosa. Capital do Espírito Santo, a cidade banhada pela azul luminosidade do Atlântico é feita sob medida para quem quer saborear o sol e o mar, fugindo do inverno que se aproxima no Hemisfério Sul.

Aconchegada entre os Estados do Rio de Janeiro e da Bahia, a metrópole localizada às margens da baía de mesmo nome também é um bom endereço para quem deseja curtir gente bonita, baladas noturnas e experimentar a típica gastronomia capixaba.

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Não bastassem esses motivos, a ilha que atravessa o oceano rumo ao continente em seis pontes é brindada por clima agradável quase o ano todo, o que torna as suas praias e encostas verdinhas ainda mais sedutoras.

 

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Pôr do sol na Baia de Vitória.

 

Some-se a esses atributos, o fato de que conhecer Vitória é embarcar em uma viagem por quase 500 anos de história, desvendando os segredos desta senhora de 463 anos que um dia já foi o solo dos índios goitacazes.

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O passaporte para navegar pelos seculares tesouros desta cidade portuária fundada em 8 de setembro 1551 é a Cidade Alta, onde o município nasceu e a narrativa histórica é contada por igrejas, escadarias e construções concebidas a partir da metade do século 16.

 

Palácio Anchieta, sede do governo em Vitória.

 

Túnel do tempo – Lá em cima, debruçada sob a imensidão do oceano, está a Praça João Clímaco, em cujas imediações fica o Palácio Anchieta, um antigo convento jesuíta onde hoje funciona a sede do governo estadual. Seu interior guarda os resquícios de pinturas e do pátio do colégio jesuítico, além do túmulo simbólico do padre José de Anchieta.

A poucos quarteirões dali encontra-se o Convento São Francisco. Com características do estilo colonial e do barroco, preserva a fachada, as colunas e o sino do templo edificado pelos padres franciscanos no século 16. 

 

Convento do Carmo, faz parte do patrimônio histórico de Vitória.

 

Ainda na Cidade Alta, a histórica Praça Costa Pereira abriga construções mais recentes, como a imponente Catedral Metropolitana (1920) e o Theatro Carlos Gomes (1927). Em estilo neogótico e multicoloridos vitrais, a primeira foi erguida em substituição a uma capelinha de 1558.

Já o teatro foi concebido à imagem e semelhança do Teatro alla Scala de Milão, na Itália. Projetada pelo arquiteto Homero Massena, a réplica exibe o esplendor do neoclássico italiano.

 

Catedral de Vitória.

 

Herança cultural – Atrás do teatro, uma escadaria conduz a um novo passeio pelo passado. Desta vez, o túnel do tempo resgata os tempos coloniais e a influência dos negros na formação da cultura brasileira. Ali está a Igreja do Rosário. Ela foi construída por escravos em 1767 a mando do bispado da Bahia, atendendo a uma solicitação da Irmandade dos Homens Pretos.

Também do século 18 e com forte influência da cultura negra é a Igreja de São Gonçalo (fica mais próxima à Praça João Clímaco). Inaugurada em 1766, é hoje o lar da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte e Assunção.

Na viagem de volta ao passado também não pode faltar um pit stop no monumento mais antigo da capital capixaba: a Capela de Santa Luzia, edificada sobre uma rocha antes da fundação de Vitória pelo donatário Duarte Lemos.

 

Enseada do Suá, área residencial moderna em Vitória.

 

Charme à parte – As escadarias também contam história e são um charme a mais de Vitória. Elas foram construídas para interligar a parte baixa à alta da cidade, assim dividida por estar situada entre o mar e as montanhas.

Diferentes escadarias ligam as duas áreas de Nossa Senhora da Vitória, o primeiro nome do município. A mais antiga é a São Diogo, do século 18, enquanto a Maria Ortiz é a mais conhecida. Batizada inicialmente como Ladeira do Pelourinho, esta última recebeu o atual nome em homenagem à mulher considerada heroína na luta contra invasores holandeses em tempos coloniais. 

Muitas outras joias históricas podem ser “garimpadas” nas ruas da Cidade Alta. Algumas delas podem ser descobertas em um tour gratuito: o Projeto Visitar. Detalhes do programa estão disponíveis no vídeo exibido no link www.vitoria.es.gov.br/turista/patrimonio-historico.

 

Praia da Curva da Jurema, uma das mais badaladaa em Vitória.

 

Cores do mar – Obviamente que ninguém viaja até uma cidade litorânea apenas para revisitar o passado. Pois, a terceira capital mais antiga do Brasil, fundada depois de Recife (PE) e Salvador (BA), tem sim senhor, belas e badaladas praias de águas azuis-esverdeadas para mostrar.

Sua orla abriga várias delas. Com 6 km de extensão, Camburi é a principal, a mais extensa e a única praia de Vitória situada na parte continental. Com calçadão, ciclovia e quiosques, a movimentada praia também é cenário ideal para a prática de esportes náuticos, como windsurfe, kitesurfe e stand up paddle.

 

Surfista se prepara na Ilha do Frade, em Vitória.

 

No canto direito de Camburi fica o píer de Iemanjá, onde é possível embarcar em uma escuna rumo a Vila Velha, a antiga capital do Estado e uma de suas agradáveis surpresas.

A 7 km da Cidade Alta, bem ao lado do Iate Clube, onde acontece anualmente o campeonato internacional de pesca oceânica, fica a Praia do Canto. Point de agito por onde desfila a moçada descolada, a praia de estreita faixa de areia é abraçada por águas calmas e translúcidas.

Além do alegre vaivém de pessoas circulando no calçadão, nas quadras e nas pistas de skate, o elegante bairro concentra várias lojas, cafeterias e restaurantes.

 

Pier de iemanjá, em Vitória. Religiões da tradição afro-brasileira são cultuadas em Vitória.

 

Aos domingos, a Praça dos Namorados, em frente ao Iate Clube, é invadida por uma feira de artesanato, com coloridas barracas e muito burburinho.

À noite, o bairro é o reduto dos boêmios, com seus fervilhantes barzinhos e casas noturnas, onde o que não faltam são os comes e bebes e muita paquera.

Na ponta direita da Praia do Canto está a Curva da Jurema. Formada pelo aterro que liga Vitória à Ilha do Boi, a praia é o ponto de encontro do público GLS.

 

Moqueca capixaba de camarão. Feita também com peixe e com frutos do mar variados, sempre na típica panela de barro, é o carro-chefe da cozinha capixaba.

 

Postais capixabas – Magnetizantes postais do litoral de Vitória também são a Enseada do Suá, com seu animado calçadão, e as ilhas do Boi e do Frade, com piscinas naturais.

Ligada à cidade por um aterro, a Ilha do Boi é circundada por pequenas praias de águas limpinhas e pelas ilhas Rasa e Galheta de Dentro e de Fora. Já o acesso à Ilha do Frade é por ponte. Pequenas faixas de areia e prainhas de águas claras são o must desta ilha, cuja praia mais frequentada é Castanheiras.

 

Feijoada no Hotel do Boi, Vitória. A culinária capixaba é aparentada à mineira, mas tem também características próprias.

 

Depois da praia e dos banhos de mar, vem a fome. Ela pode ser saciada nos diversos restaurantes, barzinhos e quiosques que Vitória possui. Em quase todos é possível saborear as famosas moqueca e torta capixabas, com peixe, camarão, siris e outros frutos do mar fresquinhos.

A moqueca capixaba, ao contrário da receita baiana, não leva leite de coco nem azeite de dendê. Já a torta também inclui em sua receita o bacalhau, o palmito e as claras de ovos. Os dois pratos são preparados em panelas de barro, herança indígena e outra tradição na cidade. O endereço para comprar uma delas é o bairro Goiabeiras, onde artesãs produzem o utensílio, eleito, em 2002, patrimônio imaterial do Brasil.

 

Piscinas naturais com águas mansas e cristalinas estão na orla de Vitória.

 

Escala obrigatória – Para quem tem mais tempo, a dica é percorrer a bordo de um trem as montanhas do Estado. Elas surgem diante do olhar depois de a locomotiva atravessar 46 km a partir de Viana, seu ponto de partida na região da Grande Vitória.

O trajeto é desenhado por vilazinhas típicas de serra, cachoeiras, riachos e bucólicas paisagens rurais. O passeio inclui ainda as cidades de Domingos Martins, Marechal Floriano e Araguaya. Informações: www.serraverdeexpress.com

 

Horto de Maruípe, em Vitória.

 

De volta à metrópole, o porto é outra de suas atrações. Nos seus primeiros três séculos, Vitória foi uma vila-porto, alvo constante de corsários franceses, ingleses e holandeses (estes últimos no século 18) que ali chegavam ávidos pelo açúcar e pau-brasil.

Hoje, a baía da Ilha de  Vitória aconchega um dos principais complexos portuários nacionais, por onde escoam cargas de minérios, provindos de Minas Gerais e do Pará. O porto também é um dos mais visitados do País, graças à febre de cruzeiros que o transformou em escala obrigatória de suas navegações pela costa brasileira.  

Bonita, barata, alegre e com diversificada oferta de voos e hotéis, Vitória é tudo isso e muito mais. É mar, ilhas, manguezais, morros e reservas permeadas por exótica natureza. É história, cultura e lazer. Em poucas palavras, Vitória é mágica.

 


Influência alemã é dominante em Pomerode. Na foto, desfile de membros da Associação de Músicos da cidade.

2 Brasil, de norte a sul

Nada melhor do que uma viagem para aproveitar o feriado de Corpus Christi. Para o período, a Freeway Viagens está disponibilizando pacotes de quatro ou cinco dias para diferentes regiões brasileiras.

Ao todos são seis roteiros. O Caminhos da Corte, por exemplo, prevê a visitação a algumas fazendas de café do Brasil imperial no sopé da Serra da Bocaina, parte do complexo da Serra do Mar, entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Já a viagem às cidades de Pomerode e Timbó (SC) se propõe a mostrar um pouco do modo de vida das colônias alemãs e italianas, cujos antepassados ajudaram a colonizar o Estado. Há, ainda, roteiros para Inhotim e Parque Nacional do Caraça (MG), Pantanal (MS), Bonito (MT) e para o hotel de selva Amazon Ecopark Jungle Lodge (AM). Informações: freeway.tur.br

 

 

No Maksoud Plaza, o atrium e lobby.

3 Drinques, petiscos & show de jazz

Desde abril, o Maksoud Plaza, em São Paulo, conta com um novo espaço para curtir o happy hour e bons momentos de descontração: o Frank Bar, assim batizado em homenagem ao emblemático Frank Sinatra. Ícone de milhares de fãs, o cantor norte-americano fez uma única apresentação na capital paulista, nos anos 1980, exatamente no palco deste hotel.

O novo bar é comandado por Spencer Amereno Jr., e oferece aos boêmios de plantão uma Cocktail List, integrada por 33 diferentes tipos de drinques elaborados pelo premiado bar tender, assim como algumas novidades criadas por ele com exclusividade para a casa.

O Frank Bar, porém, não se resume só aos drinques. Oferece ainda petiscos, comidinhas e – o mais legal – às quintas-feiras, recebe um talentoso trio de jazz, para o total deleite dos amantes da boa música. Anote o endereço: Maksoud Plaza, Alameda Campinas, 150, Bela Vista, São Paulo.

 

 

Cervejas da Schornstein, de Piracicaba.

4 Nas trilhas da loira

A Livre Acesso Turismo tem um novo roteiro: a Rota da Cerveja do Interior, um passeio que acontece aos sábados, com saída de Ribeirão Preto (SP) e tem duração média de 12 horas.

O roteiro de 600 km inclui visitas e degustação de chopes artesanais nas seguintes cervejarias paulistas: Ópera (Araraquara), Leuven (Piracicaba), Dortmund (Serra Negra) e Schornstein (Holambra). Mais detalhes: www.livreacesso.tur.br

 


Ilustração do novo Farol de Alexandria, no Egito.

5 Egito quer reconstruir o Farol de Alexandria

O Egito, no nordeste da África, deve ganhar mais uma atração turística: o Farol de Alexandria, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Ao menos os planos para a reconstrução da histórica edificação já foram aprovados pelas autoridades egípcias e “agora a sua concretização só depende da aprovação do governo regional de Alexandria”, segundo informou Mostafa Amim, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades.

O Farol de Alexandria teve sua construção concluída por volta de 280 d.C., tinha entre 110 m e 130 m de altura e guiava navios usando um espelho durante o dia e uma chama durante a noite. Acredita-se que tenha sido destruído por um tremor de terra no início do século 14.

 

 

O Costa Luminosa singra as águas do Mar Báltico

6 Cruzeiros pelo Báltico

A Costa Cruzeiros já está comercializando o recém-lançado “Joias do Báltico”, um roteiro a ser feito a bordo do navio Costa Luminosa. O cruzeiro inclui paradas na cidade sueca de Estocolmo, em Helsinki na Finlândia, em São Petersburgo na Rússia e em Tallinn na Estônia. O Costa Luminosa terá 15 saídas para o novo roteiro até o dia 22 de agosto. Informações: www.costacruzeiros.com.br

 

 

Pôr do sol em Zurique, Suíça.

7 Passagens promocionais para Europa e Oriente Médio

Se você está planejando viajar para a Europa ou para o Oriente Médio, vale a pena conferir a promoção da Swiss. Quem comprar a passagem até o dia 3 de junho para Zurique (Suíça), saindo de São Paulo, vai pagar a partir de US$ 619. Para outros destinos na Europa, os preços começam em US$ 699, enquanto para destinos no Oriente Médio, a partir de US$ 899. 

Os preços somente são válidos para embarques na baixa temporada. Anote os períodos: no primeiro semestre, até o dia 18 de junho. No segundo, de 21 de julho a 19 de agosto e de 21 de setembro a 14 de dezembro.

As passagens aéreas também estão com preços promocionais para as saídas do Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Brasília (DF). Informações: www.swiss.com

 


O Conrad Hotel e Cassino, em Punta del Este, Uruguai.

8 De São Paulo a Punta del Este

A partir do dia 2 de julho, a TAM Linhas Aéreas terá um voo ligando São Paulo a Punta del Este, no Uruguai. Resultado de um acordo firmado com o Enjoy Conrad Punta del Este, um dos maiores hotéis cassino da América Latina, a operação em aeronaves Airbus A320 terá duas frequências semanais, com reforços durante a alta temporada.

 


Impressionante panorâmica noturna da Baía de Miami.

9 Mês do Museu em Miami

Para comemorar o Dia Internacional dos Museus, celebrado no dia 18 de maio, o Greater Miami Convention & Visitors Bureau está promovendo o Mês do Museu em Miami (EUA). Patrocinada pela Master Card Priceless Miami, a iniciativa concede descontos em 25 museus locais, possibilitando ainda que o visitante adquira dois ingressos para as instituições participantes pelo preço de um.

 

Cartaz do Museum Month, em Miami

 

Também quem se registrar para adquirir um cartão de sócio ganha entradas gratuitas para os museus. Para conhecer detalhes sobre o programa e também a lista dos museus que participam da promoção, acesse: www.miamiandbeaches.com/special-offers/monthly-deals/miami-museum-month. Tanto neste site como no perfil interativo da Pinterest (www.pinterest.com/miamiandbeaches) é possível fazer o download de vouchers de desconto.

 

O Sixth Floor Museum é uma das atrações que fazem parte do Dallas CityPASS


10 Dallas agora tem o City Pass e desconto

Também a cidade de Dallas, no Texas, lançou o City Pass, engrossando a lista de destinos norte-americanos que já disponibilizam o serviço – Nova York, Chicago e San Francisco são alguns deles.

O programa concede mais de 40% de desconto em atividades turísticas da cidade, como em visitas ao Dallas Zoo, ao The Sixth Floor Museum, ao George W. Bush Presidential Library e ao Museu e Jardim Botânico Dallas Arboretum, entre outras.

Os bilhetes do Dallas City Pass custam US$ 44 (adultos) e US$ 30 (crianças com idade entre três e 12 anos).

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