Violência em protestos gera dano de R$ 1,3 bi ao RJ

A estimativa é do presidente do Clube de Diretores Lojistas e do Sindilojas, Aldo de Mouras Gonçalves, e se refere aos protestos que vêm ocorrendo desde junho na capital; outro dado curioso é que, segundo o governo, foram gastos R$ 15 milhões nos últimos quatro meses para reforçar o policiamento durante os protestos

A estimativa é do presidente do Clube de Diretores Lojistas e do Sindilojas, Aldo de Mouras Gonçalves, e se refere aos protestos que vêm ocorrendo desde junho na capital; outro dado curioso é que, segundo o governo, foram gastos R$ 15 milhões nos últimos quatro meses para reforçar o policiamento durante os protestos
A estimativa é do presidente do Clube de Diretores Lojistas e do Sindilojas, Aldo de Mouras Gonçalves, e se refere aos protestos que vêm ocorrendo desde junho na capital; outro dado curioso é que, segundo o governo, foram gastos R$ 15 milhões nos últimos quatro meses para reforçar o policiamento durante os protestos (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio247 – Os atos de vandalismo ou até mesmo o medo de sofrer violência por conta dos protestos, em especial pelos integrantes do Black Bloc, já causou, desde junho, um prejuízo de pelo menos R$ 1,31 bilhão ao Rio de Janeiro, segundo o presidente do Clube de Diretores Lojistas e do Sindilojas, Aldo de Mouras Gonçalves. Horas extras pagas a policiais e declínio nas vendas dos comerciantes estão entre algumas das despesas provocadas pela violência nos protestos que ocorrem na capital fluminense. As informações dão o jornal O Globo.

"Desde junho, ocorreram pelo menos dez protestos que terminaram de forma violenta no Centro. Houve problemas ainda na Zona Sul e na Barra. Quando há expectativa de confusão, muita gente evita ir ao Centro para fazer compras, escritórios liberam funcionários antes da hora e lojas fecham mais cedo. Com isso, não é só o comércio que deixa de faturar, mas outros serviços, mas ambulantes legalizados e táxis que passam a evitar a área. No dia seguinte aos protestos, muita gente ainda evita frequentar essas áreas devido à depredação", declarou Gonçalves.

O Governo do Rio estima que forma gastos R$ 15 milhões com o objetivo de reforçar o policiamento durante os protestos. Curiosamente, este valor representa os gastos da Polícia Militar para o pagamento de soldados que trabalharam foram dos seus horários de serviço na Copa das Confederações e na Jornada Mundial da Juventude. Ao todo, 53 PMs ficarem feridos.

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No caso do mobiliário urbano, o prejuízo chega a R$ 3 milhões, cujas despesas são arcadas pelas empresas prestadoras de serviços à Prefeitura do Rio. Nesta lista, incluem-se pelo menos 1.295 itens - 712 papeleiras, 98 blocos de sinais de trânsito e equipamentos de fiscalização eletrônica, 60 placas de trânsito e 60 postes de identificação de ruas. Além disso, desde junho, pelo menos 30 agências bancárias foram danificadas, conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), e 27 coletivos sofreram ataques, de acordo com o Rio Ônibus.

Na Câmara do Rio, por exemplo, antes da noite de anteontem, todos os vidros na parte externa foram quebrados e os portões destruídos por bombas caseiras. Antes dos ataques da última segunda-feira (7), os prejuízos já estavam estimados em R$ 250 mil. Diante deste cenário, o presidente da Casa, vereador Jorge Felippe (PMDB), teme que a mobilização dos professores influencie outras categorias.

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"Além disso, a conta vai aumentar mais. Não apenas pelos prejuízos materiais. A Câmara do Rio precisou reforçar sua segurança com guardas municipais. A prefeitura cedeu o pessoal, mas será o Legislativo que pagará os salários pelo período que permanecerem aqui", declarou o parlamentar.

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