Suspeita de “caixa 2” volta a atormentar Eduardo Paes

A suspeita de caixa dois do PMDB, no valor de R$ 1 milhão, na campanha de 2012 para a eleição do atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, veio à tona mais uma vez; a verba teria sido destinada pela sigla peemedebista ao PTN para apoiar o gestor municipal; o responsável pela Coordenadoria da Criança e do Adolescente, Antônio Manoel de Souza, o Tonico, confirmou que, naquele ano, foi ao Comitê Central do PMDB, na Barra da Tijuca, a fim receber recursos de doação para a campanha; Paes havia negado o acordo

A suspeita de caixa dois do PMDB, no valor de R$ 1 milhão, na campanha de 2012 para a eleição do atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, veio à tona mais uma vez; a verba teria sido destinada pela sigla peemedebista ao PTN para apoiar o gestor municipal; o responsável pela Coordenadoria da Criança e do Adolescente, Antônio Manoel de Souza, o Tonico, confirmou que, naquele ano, foi ao Comitê Central do PMDB, na Barra da Tijuca, a fim receber recursos de doação para a campanha; Paes havia negado o acordo
A suspeita de caixa dois do PMDB, no valor de R$ 1 milhão, na campanha de 2012 para a eleição do atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, veio à tona mais uma vez; a verba teria sido destinada pela sigla peemedebista ao PTN para apoiar o gestor municipal; o responsável pela Coordenadoria da Criança e do Adolescente, Antônio Manoel de Souza, o Tonico, confirmou que, naquele ano, foi ao Comitê Central do PMDB, na Barra da Tijuca, a fim receber recursos de doação para a campanha; Paes havia negado o acordo (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio 247 – A suspeita de caixa dois do PMDB, no valor de R$ 1 milhão, na campanha de 2012 para a eleição do atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, veio à tona mais uma vez. Isso porque o responsável pela Coordenadoria da Criança e do Adolescente, Antônio Manoel de Souza, o Tonico, confirmou que, naquele ano, foi ao Comitê Central do PMDB, na Barra da Tijuca, a fim receber recursos de doação para a campanha.

“Eu estava lá para receber do meu partido (PSL), lá estava também o (vereador) Jimmy Pereira do PRTB e, neste dia, presenciei que o (vereador) Dr. Gilberto de Oliveira Lima estava lá e entrou na sala para receber os recursos do PTN”, disse Tonico.

Segundo um vídeo divulgado pelo site de Veja, naquele ano, o então presidente do PTN no estado do Rio, Jorge Esch, dizia para correligionários que tinha acertado o apoio da legenda à candidatura de Paes pelo valor mencionado. Paes havia negado o acordo.

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O chefe da Casa Civil da capital fluminense, Pedro Paulo de Carvalho, e o seu atual chefe de gabinete de Paes, Fernando Duba, eram os responsáveis por comandar os encontros descritos por Tonico. O curioso é que saíram faíscas dentro do próprio PTN, pois Esch acusa Dr. Gilberto de embolsar a verba e não repassar o dinheiro para o partido.

O ex-dirigente da legenda chegou, inclusive, a passar para Polícia Federal e-mails enviados para Gilberto cobrando o envio dos recursos liberados pelo PMDB. “Segue o número da conta de campanha do PTN: Banco Itaú – Agência 6002 – Conta Corrente 16767-1”, dizem os textos por email.

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Outro lado

Tonico e assessores de Eduardo Paes preferem não comentar o caso, desde a última quinta-feira (16). Já Dr. Gilberto e Jimmy Pereira negaram o encontro relatado por Esch e Tonico e afirmam que os partidos aliados receberam somente materiais de campanha, devidamente declarados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

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Gilberto, que preside o PTN no estado do Rio, atribui as declarações de Esch a um possível ressentimento por parte do ex-dirigente, que após uma decisão da Justiça Eleitoral, foi afastado da presidência da sigla. “A maior ajuda que o prefeito me deu foi ir ao meu reduto eleitoral em Campo Grande. Não houve repasse de dinheiro”, diz. Dr Gilberto. Porém, o dirigente se recusou a fornecer os e-mails em que respondia as mensagens de Esch.

Segundo informações do site de Veja, Esch teria justificado a decisão de receber recursos para apoiar a candidatura de Paes. “Não tem condição de lançar candidatura própria (…). O cara dá 200 000 reais para dentro, dá uma prata para ele tirar a candidatura dele, dá todo o material de campanha, toda a estrutura para os candidatos. Chega lá dentro e, se bobear, tem uma gasolininha extra para botar no carro. Pô, não dá para recusar”, afirmou.  Os R$ 200 mil mencionados pelo ex-dirigente dizem respeito ao valor que seria entregue para a campanha de vereadores.

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