Fim do casamento: PT e PMDB rompem após 7 anos

Ponto final na aliança entre os partidos foi anunciado nesta segunda após reunião entre o governador Sergio Cabral e o presidente regional do PT, Washington Quaquá; os dois querem lançar candidatos para o governo do Rio e não houve consenso; o PT, de Lindbergh Farias, vai entregar os cargos que ocupa no governo estadual; expectativa agora é em relação ao posicionamento do PMDB, de Luiz Fernando Pezão, na reeleição de Dilma; Cabral pode fazer jogo duro e bater o pé na hora de apoiar a presidente

Ponto final na aliança entre os partidos foi anunciado nesta segunda após reunião entre o governador Sergio Cabral e o presidente regional do PT, Washington Quaquá; os dois querem lançar candidatos para o governo do Rio e não houve consenso; o PT, de Lindbergh Farias, vai entregar os cargos que ocupa no governo estadual; expectativa agora é em relação ao posicionamento do PMDB, de Luiz Fernando Pezão, na reeleição de Dilma; Cabral pode fazer jogo duro e bater o pé na hora de apoiar a presidente
Ponto final na aliança entre os partidos foi anunciado nesta segunda após reunião entre o governador Sergio Cabral e o presidente regional do PT, Washington Quaquá; os dois querem lançar candidatos para o governo do Rio e não houve consenso; o PT, de Lindbergh Farias, vai entregar os cargos que ocupa no governo estadual; expectativa agora é em relação ao posicionamento do PMDB, de Luiz Fernando Pezão, na reeleição de Dilma; Cabral pode fazer jogo duro e bater o pé na hora de apoiar a presidente (Foto: José Barbacena)


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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O rompimento da aliança entre PMDB e PT no Rio de Janeiro foi confirmado nesta segunda-feira com o anúncio petista de que deixa o governo de Sérgio Cabral (PMDB) em meio a divergências sobre as candidaturas para governador na eleição deste ano.

O divórcio, após sete anos de aliança entre as duas siglas no Estado, coloca em dúvida o empenho do PMDB fluminense na campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff. O rompimento vem depois que tanto petistas quanto peemedebistas insistiram em candidaturas próprias para a sucessão de Cabral.

O governador não abre mão de lançar seu vice, Luiz Fernando Pezão, para o posto, enquanto o PT deve lançar o senador Lindbergh Farias. O anúncio da saída petista do governo Cabral, comentada já desde o ano passado, foi feito após reunião entre o governador e o presidente regional do PT, Washington Quaquá.

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Há cerca de 15 dias, a relação entre os dois partidos estremeceu de vez quando o diretório regional do PT confirmou a candidatura de Lindbergh e anunciou que deixaria o governo do fim do mês de fevereiro. As decisões foram tomadas num encontro com a presença do presidente nacional do partido, Rui Falcão.

O PMDB chegou a cogitar a oferecer ao PT a vaga de candidato ao Senado, posto "reservado" para Cabral, que deixará o governo nos próximos dias, para tentar demover Lindbergh da candidatura ao governo do Estado.

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"Nós ficamos no governo a pedido do governador... Já queríamos ter feito em novembro do ano passado... como eles viram que não haveria retrocesso da candidatura do Lindbergh tomou-se a decisão", disse Quaquá.

Durante o fim de semana, uma troca de emails entre Cabral e Quaquá praticamente sacramentou o fim da relação. O governador anunciou ao líder petista que não aguardaria até o fim de fevereiro e que anteciparia a exoneração dos petistas em seu governo.

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Ao todo, segundo o PT local, o partido ocupa cerca de 400 vagas no Estado, mas esse número pode ser ainda maior. Entre os petistas de maior peso que ocupam vagas no governo do Estado estão Carlos Minc, ex-ministro do Meio Ambiente e, que é secretario de Ambiente, e Zaqueu Teixeira, ex-chefe de polícia, que está à frente da secretaria de Assistência Social.

"Não tenho apego a cargos", disse Minc em sua conta no Twitter.

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