Dançarino é enterrado sob gritos de "justiça" no Rio

Corpo do dançarino Douglas Rafael Silva foi sepultado em clima de grande comoção, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul da cidade; sob muitos aplausos e aos gritos de "justiça" e "polícia assassina", o caixão foi colocado em um jazigo simples; antes de fecharem a sepultura, os presentes seguraram o caixão no alto e cantaram músicas funk enaltecendo o amigo e protestando contra a violência policial

Corpo do dançarino Douglas Rafael Silva foi sepultado em clima de grande comoção, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul da cidade; sob muitos aplausos e aos gritos de "justiça" e "polícia assassina", o caixão foi colocado em um jazigo simples; antes de fecharem a sepultura, os presentes seguraram o caixão no alto e cantaram músicas funk enaltecendo o amigo e protestando contra a violência policial
Corpo do dançarino Douglas Rafael Silva foi sepultado em clima de grande comoção, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul da cidade; sob muitos aplausos e aos gritos de "justiça" e "polícia assassina", o caixão foi colocado em um jazigo simples; antes de fecharem a sepultura, os presentes seguraram o caixão no alto e cantaram músicas funk enaltecendo o amigo e protestando contra a violência policial (Foto: Leonardo Lucena)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil

O corpo do dançarino Douglas Rafael Silva foi sepultado na tarde de hoje (24) em clima de grande comoção, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul da cidade. Sob muitos aplausos e aos gritos de "justiça" e "polícia assassina", o caixão foi colocado em um jazigo simples.

Antes de fecharem a sepultura, os presentes seguraram o caixão no alto e cantaram músicas funk enaltecendo o amigo e protestando contra a violência policial. Douglas morreu na madrugada da última terça-feira (22), mas seu corpo só foi localizado no início da tarde. A suspeita de que tenha sido assassinado pela Polícia Militar gerou uma onda de revolta por parte da comunidade do Morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. Segundo a mãe, o rapaz foi torturado antes de morrer.

continua após o anúncio

O laudo preliminar do Instituto Médico-Legal apontou que o jovem foi morto por um objeto que atravessou o seu pulmão, possivelmente uma bala. Depois do enterro, os moradores voltaram em passeata para o Morro Pavão-Pavãozinho pelas ruas de Copacabana, carregando cartazes protestando contra a violência policial e pedindo justiça para o caso. A marcha foi acompanhada por policiais militares.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247