Garotinho: "Só Dilma decide se é candidata"
Ex-líder do PR e único candidato do partido a um governo estadual, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), que concorre ao Palácio Guanabara, contestou o manifesto divulgado por seu sucessor na liderança da legenda, Bernardo Santana (PR-MG), que prega o "Volta, Lula"; "Só uma pessoa tem legitimidade para decidir pela candidatura ou não da presidente Dilma Rousseff: ela própria", disse Garotinho; o deputado afirma ainda que não foi consultado e diz que, nesta terça, em Brasília, irá convocar uma reunião de toda a bancada e também da direção nacional; pelo jeito, a nota do PR já dividiu o próprio PR
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Rio 247 - O manifesto divulgado nesta tarde pelo deputado Bernardo Santana (PR-RJ), líder do PR na Câmara dos Deputados, pregando a volta do ex-presidente Lula já em 2014, em substituição à presidente Dilma Rousseff (leia mais aqui), talvez não tenha dividido o PT, mas já provocou um racha no próprio PR. "Só uma pessoa tem legitimidade para decidir se a presidente Dilma será ou não candidata em 2014: ela própria", disse o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), numa rápida entrevista ao 247.
Garotinho lembra que é o único candidato do PR a um governo estadual, o do Rio de Janeiro, e diz que a bancada fluminense é a mais representativa do partido na Câmara, com sete parlamentares. "Mas eu nem fui consultado sobre essa posição", afirma.
O deputado afirma que, nesta terça-feira, em Brasília, irá pedir uma reunião emergencial de toda a bancada e também da direção nacional do partido. "Hoje cedo, o Alfredo Nascimento me ligou para saber o teor dessa entrevista que estava sendo programada pelo Bernardo", disse ele. "Ou seja, nem o nosso presidente sabia desse manifesto e eu receio que seja algo articulado também por outras legendas, para criar uma falsa sensação de isolamento da presidente Dilma".
Sobre a eventual volta de Lula, o deputado e ex-governador do Rio preferiu não se posicionar. Apenas repetiu que cabe à presidente Dilma decidir se é ou não candidata, uma vez que tem o direito constitucional à reeleição.
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