Empresas declaram fim da greve de ônibus na Baixada

De acordo com o sindicato Transônibus, que representa 36 empresas de ônibus dos municípios de Nova Iguaçu, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Japeri e Queimados, a circulação de ônibus na região está normalizada; o movimento grevista foi liderado por um grupo da categoria que não concorda com o acordo salarial fechado com as empresas

De acordo com o sindicato Transônibus, que representa 36 empresas de ônibus dos municípios de Nova Iguaçu, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Japeri e Queimados, a circulação de ônibus na região está normalizada; o movimento grevista foi liderado por um grupo da categoria que não concorda com o acordo salarial fechado com as empresas
De acordo com o sindicato Transônibus, que representa 36 empresas de ônibus dos municípios de Nova Iguaçu, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Japeri e Queimados, a circulação de ônibus na região está normalizada; o movimento grevista foi liderado por um grupo da categoria que não concorda com o acordo salarial fechado com as empresas (Foto: Roberta Namour)


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Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil - Terminou a greve dos rodoviários em seis municípios da Baixada Fluminense, iniciada na madrugada de ontem (14), segundo Transônibus, sindicato que representa 36 empresas de ônibus dos municípios de Nova Iguaçu, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Japeri e Queimados. De acordo com o sindicato, a circulação de ônibus na região está normalizada. O movimento grevista foi liderado por um grupo da categoria que não concorda com o acordo salarial fechado com as empresas.

O Transônibus informa que continuam as negociações com o Sindicato dos Rodoviários de Nova Iguaçu - segundo o órgão, representante da categoria na Baixada - para o dissídio coletivo com data-base em 1° de junho. A paralisação, conforme Transônibus, afetou cerca de 20% da frota nas primeiras horas de operação. Até as 12h, foram registradas 12 depredações, com quebra de retrovisores e janelas dos veículos.

A Agência Brasil não conseguiu contato com o grupo de rodoviários que liderou a greve na região. No início do dia, o Transônibus e o Sindicato dos Rodoviários de Nova Iguaçu informaram não reconhecer a legitimidade do grupo para tomar decisões em nome da categoria e lamentaram a greve.

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No municipio do Rio, a greve do grupo de rodoviários contrários ao acordo salarial firmado entre o sindicato da categoria e as empresas deve terminar no final da noite. Os rodoviários não concordam com o acordo fechado no mês passado pelo sindicato, que concedeu aumento de 10% nos salários e elevou o tíquete-alimentação para R$ 140. Eles querem 40% de reajuste e R$ 400 de tíquete-alimentação, além do fim da dupla função de motorista e cobrador. A categoria marcou nova assembleia para amanhã (15), às 16 horas, na Candelária, para avaliar os rumos do movimento.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Ônibus (Rio Ônibus), 44% da frota municipal está circulando agora à noite. Desde o início da paralisação, 708 veículos foram danificados.

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A Federação de Transportes Rodoviários do Rio (Fetranspor) informou, em nota, que no caso de serviços essenciais, a legislação determina que a paralisação seja comunicada aos usuários e à entidade patronal com antecedência mínima de 72 horas, assim como prevê a obrigação por parte dos empregadores e trabalhadores de garantir a prestação destes serviços e lamentou as depredações. A Federação do Comércio do Rio de Janeiro estimou que 977,8 mil trabalhadores do setor do comércio tenham sido afetados pela greve dos ônibus, incluindo os municípios da Baixada Fluminense.

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