Em um ano, 90 jornalistas foram agredidos no Rio

Conta é do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, que afirma que em 80% dos casos a violência foi praticada por policiais; entidade oferece ajuda jurídica e orienta a fazerem registro na delegacia os profissionais agredidos, durante liberação de ativistas do Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio

Conta é do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, que afirma que em 80% dos casos a violência foi praticada por policiais; entidade oferece ajuda jurídica e orienta a fazerem registro na delegacia os profissionais agredidos, durante liberação de ativistas do Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio
Conta é do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, que afirma que em 80% dos casos a violência foi praticada por policiais; entidade oferece ajuda jurídica e orienta a fazerem registro na delegacia os profissionais agredidos, durante liberação de ativistas do Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio 247- Segundo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, 90 jornalistas sofreram agressões desde maio do ano passado na capital fluminense, sendo 80% dos casos praticados por policiais. A entidade ofereceu ajuda jurídica e orientou a fazerem registro na delegacia os profissionais agredidos, na noite desta quinta-feira, durante liberação de ativistas do Complexo de Gericinó, em Bangu.

O cinegrafista Tiago Ramos, do SBT, ficou ferido e o fotógrafo do jornal O Dia André Mello teve o equipamento danificado quando registravam a saída de três ativistas: Elisa Quadros Sanzi, a Sininho, a coordenadora do programa de pós-graduação em filosofia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Camila Jourdan; e de Igor D'Icarahy.

"A gente repudia qualquer tipo de violência contra jornalistas, inclusive de parentes de manifestantes. Além de extrapolar os limites do direito no que se refere às manifestações políticas, isso viola os direitos humano dos jornalistas e, na verdade, impede o exercício da profissão, fundamental para a democracia. Se estamos lutando por democracia, por direitos, precisamos compreender que o papel do jornalista é fundamental", afirmou o presidente do sindicato, Maula Máiran, segundo o Globo.

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A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) emitiu nota de repúdio contra a agressão do cinegrafista do SBT. Leia abaixo:

ABERT EMITE NOTE DE REPÚDIO À AGRESSÃO CONTRA CINEGRAFISTA

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A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) manifestou repúdio à agressão ao cinegrafista Tiago Ramos, do SBT Rio. "Preocupa-nos especialmente aqueles que clamam por liberdade e se dizem atuar em nome dela, mas buscam ações para impedir a livre atuação da imprensa na investigação de fatos de interesse público. Pedimos às autoridades do Estado do Rio de Janeiro que apurem o caso e punam seus autores, a fim de que se assegure a plena liberdade de imprensa e o amplo acesso dos cidadãos a informações", diz o texto.

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