Justiça decreta prisão preventiva de seis PMs

A Justiça do Rio acatou o pedido do Ministério Público (MP-RJ) e decretou a prisão preventiva dos seis policiais militares acusados de matar dois moradores do Morro do Fogueteiro, em Santa Teresa, durante uma operação; de acordo com o Judiciário, a liberdade dos PMs poderia intimidar testemunhas e comprometer a busca por provas do crime

A Justiça do Rio acatou o pedido do Ministério Público (MP-RJ) e decretou a prisão preventiva dos seis policiais militares acusados de matar dois moradores do Morro do Fogueteiro, em Santa Teresa, durante uma operação; de acordo com o Judiciário, a liberdade dos PMs poderia intimidar testemunhas e comprometer a busca por provas do crime
A Justiça do Rio acatou o pedido do Ministério Público (MP-RJ) e decretou a prisão preventiva dos seis policiais militares acusados de matar dois moradores do Morro do Fogueteiro, em Santa Teresa, durante uma operação; de acordo com o Judiciário, a liberdade dos PMs poderia intimidar testemunhas e comprometer a busca por provas do crime (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio 247 – A Justiça do Rio acatou o pedido do Ministério Público (MP-RJ) e decretou a prisão preventiva dos seis policiais militares acusados de matar dois moradores do Morro do Fogueteiro, em Santa Teresa, durante uma operação, no último sábado (26). De acordo com o Judiciário, a liberdade dos PMs poderia intimidar testemunhas e comprometer a busca por provas do crime.

Os PMs são identificados como Adriano Costa Bastos, Antônio Carlos Roberto, Cezar Rodrigo Pavão Duarte, Raoni Santos Lima, Roberto do Nascimento Barreto e Vinicius Castro Nascimento. Todos estão trabalham pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Coroa/Fallet/Fogueteiro. Um inquérito policial foi aberto para investigar as mortes de Vitor Luiz Rodrigues, de 39 anos, e Rafael de Souza Azerbinato, de 24.

Segundo a mulher de Vítor, Daniele Barbosa dos Santos, não é verdade a informação de que o sue marido tinha envolvimento com o tráfico como afirmou os policiais. "É mentira. Ele não tem antecedentes criminais. Nem beber ele bebia. Era trabalhador", disse.

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Os policiais afirmaram, ainda, que faziam o patrulhamento em uma rua no morro, a Eliseu Visconti, quando se depararam com Vítor, que teria disparado tiros contra os PMs. De acordo com O Globo, outra testemunha disse que "se ele fosse bandido, (Vítor) teria corrido, não estaria preocupado em tirar as crianças da rua, como sempre ficava quando tinha tiroteio na comunidade.

"Ele entregou duas crianças na casa da vizinha e disse que ainda tinha mais e saiu. Foi quando escutei, logo em seguida, ele voltando e batendo na porta da casa", afirmou.

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Com relação à morte de Rafael de Souza Zebinato, a irmã do pedreiro, Adriany de Souza Muniz, de 17 anos, disse que ele foi atingido quando saía de casa para terminar de confeccionar os enfeites de uma festa. "Quando ele saiu e viu que os PMs estavam subindo atirando, ele gritou o nome do meu sobrinho, para protegê-lo, e já recebeu, sem mais sem menos, um tiro na cabeça", complementou.

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