PMs são denunciados por estupro no Jacarezinho

O Ministério Público do Rio (MP-RJ) denunciou três policiais militares da UPP do Jacarezinho, zona norte da capital fluminense, presos em flagrante no início do mês, acusados de estupro de três jovens moradoras da comunidade; uma das vítimas tem 16 anos de idade; ainda segundo o MP-RJ, os policiais agrediram as jovens com tapas e socos e ameaças de morte 

O Ministério Público do Rio (MP-RJ) denunciou três policiais militares da UPP do Jacarezinho, zona norte da capital fluminense, presos em flagrante no início do mês, acusados de estupro de três jovens moradoras da comunidade; uma das vítimas tem 16 anos de idade; ainda segundo o MP-RJ, os policiais agrediram as jovens com tapas e socos e ameaças de morte 
O Ministério Público do Rio (MP-RJ) denunciou três policiais militares da UPP do Jacarezinho, zona norte da capital fluminense, presos em flagrante no início do mês, acusados de estupro de três jovens moradoras da comunidade; uma das vítimas tem 16 anos de idade; ainda segundo o MP-RJ, os policiais agrediram as jovens com tapas e socos e ameaças de morte  (Foto: Leonardo Lucena)


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Flavia Villela - Repórter da Agência Brasil

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou três policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Jacarezinho, zona norte da capital fluminense, presos em flagrante no início do mês, acusados de estupro de três jovens moradoras da comunidade. Uma das vítimas tem 16 anos de idade.

De acordo com a denúncia, por volta da meia-noite do dia 5 de agosto, os denunciados chegaram a um beco localizado sob um viaduto em Benfica e foram hostilizados por usuários de drogas, que arremessaram pedras contra os policiais militares. Em resposta, os agentes decidiram entrar nas casas próximas ao local e obrigar moradores a sair de suas residências. Durante essa ação, os policiais encontraram as vítimas, que foram levadas para um barraco.

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Ainda segundo o MP-RJ, os policiais agrediram as jovens com tapas e socos, ameaças de morte e as estupraram. Logo após o crime, as vítimas procuraram a delegacia e fizeram exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal. A casa onde os crimes ocorreram, segundo as vítimas, passou por uma perícia e os investigadores recolheram material genético para exame de DNA.

De acordo com o promotor de Justiça Paulo Roberto Mello Cunha Júnior, da 2ª Promotoria de Justiça, os PMs denunciados representam "evidente risco à ordem pública", por demonstrarem comportamento violento e personalidade distorcida. "Percebe-se facilmente que a conduta bárbara dos denunciados teve como único objetivo vingar-se cegamente do fato de terem sido, momentos antes, hostilizados por usuários de drogas, humilhando, agredindo, e violentando quem bem entendessem", argumentou o promotor na denúncia.

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O Ministério Público também pediu a intimação de 11 testemunhas para depor em juízo.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro informou que "em todos os casos onde foi comprovado o envolvimento de agentes públicos em qualquer situação não condizente com o trabalho policial, houve exemplar punição. E assim ocorrerá em qualquer caso".

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