Comandante da PM do Rio nega ter entregue o cargo
Comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel José Luís Castro Menezes, negou no início da noite desta quinta-feira, 25, que tenha entregado o cargo. Informação da sua demissão foi dada pelo jornalista Ancelmo Gois, de O Globo; "É uma mentira. Não entreguei nada", disse; comandante será alvo de investigação sobre sua evolução patrimonial; um praça preso na operação Amigos S.A. disse em delação premiada que o Estado Maior da corporação recebia R$ 15 mil mensais de cada batalhão do estado; Ministério Público vai acompanhar o caso
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Rio 247 - O comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel José Luís Castro Menezes, negou no início da noite desta quinta-feira, 25, que tenha entregado o cargo. Informação da sua demissão foi dada pelo jornalista Ancelmo Gois, de O Globo. "É uma mentira. Não entreguei nada", resumiu-se a dizer o coronel.
Em nota, a Polícia Militar também negou a mudança no comando. "A Coordenadoria de Comunicação Social informa que, diferentemente do que foi publicado em sites na tarde desta quinta-feira (25/09), o coronel José Luis Castro Menezes não pediu demissão do cargo. O comandante-geral segue trabalhando normalmente", diz o texto.
Um Inquérito Policial Militar (IPM) havia sido aberto, na última quarta, para investigar a evolução patrimonial do coronel e a denúncia, feita por um praça que obteve delação premiada, de que o Estado Maior da corporação recebia R$ 15 mil mensais de cada batalhão do estado. O IPM será presidido por um colega de turma de Luís Castro, o coronel Eduardo Frederico Cabral de Oliveira.
Em reunião nesta quinta-feira, representantes da 2ª Promotoria da Auditoria Militar e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-RJ), do Ministério Público do Rio, decidiram abrir um procedimento próprio e irão solicitar à PM, já nesta sexta, os autos do IPM.
O objetivo dos promotores é que a investigação não seja controlada pela própria Polícia Militar, e que isso possa comprometer eventuais provas que surjam ao longo do trabalho de apuração. Além do coronel Luís Castro, também serão ouvidos o coronel Paulo Henrique de Moraes, chefe do Estado Maior Operacional; e o coronel Ricardo Coutinho Pacheco, chefe do Estado Maior Administrativo.
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