Bancários pedem adesão à greve da categoria no Rio

Agências bancárias de todo o país amanheceram em greve por tempo indeterminado, após decisão tomada em assembleias feitas pelos sindicatos da categoria; os sindicalistas rejeitaram a proposta realizada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que prevê aumento de 7,35% nos salários; no Rio, funcionários fizeram piquetes, impedindo a entrada de funcionários nos bancos, com o objetivo de conseguir adesão à greve

Agências bancárias de todo o país amanheceram em greve por tempo indeterminado, após decisão tomada em assembleias feitas pelos sindicatos da categoria; os sindicalistas rejeitaram a proposta realizada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que prevê aumento de 7,35% nos salários; no Rio, funcionários fizeram piquetes, impedindo a entrada de funcionários nos bancos, com o objetivo de conseguir adesão à greve
Agências bancárias de todo o país amanheceram em greve por tempo indeterminado, após decisão tomada em assembleias feitas pelos sindicatos da categoria; os sindicalistas rejeitaram a proposta realizada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que prevê aumento de 7,35% nos salários; no Rio, funcionários fizeram piquetes, impedindo a entrada de funcionários nos bancos, com o objetivo de conseguir adesão à greve (Foto: Leonardo Lucena)


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Da Agência Brasil

Agências bancárias de todo o país amanheceram em greve hoje (30) por tempo indeterminado, após decisão tomada em assembleias feitas pelos sindicatos da categoria na noite de ontem (29). Os sindicalistas rejeitaram a proposta realizada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que prevê aumento de 7,35% nos salários. No Rio de Janeiro, funcionários fizeram piquetes, impedindo a entrada de funcionários nos bancos, com o objetivo de conseguir adesão à greve.

O diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Paulo César Matileti, criticou a postura da Fenaban. "Os banqueiros não respeitam os trabalhadores, então tivemos que decidir pela greve. A federação se negou a apresentar uma proposta que atendesse às reivindicações dos bancários: ofereceu um aumento bem abaixo do que pedimos e nem se pronunciou em relação às questões não econômicas. Precisamos de melhores condições de trabalho", disse.

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O petroleiro Paulo Roberto Sabino, de 46 anos, foi a uma agência bancária hoje, na Avenida Rio Branco, no centro financeiro do Rio, e contou que não conseguiu realizar uma operação, mas afirmou apoiar os grevistas. "Preciso fazer um depósito, mas não consegui nos caixas eletrônicos daqui e não há funcionários atendendo. Apesar de ter me prejudicado, sou a favor da greve. Já fui bancário e tenho contato com meus colegas até hoje. Eles reclamam principalmente das metas absurdas", relatou.

A guia turística Vanda da Costa Barreto, de 66 anos, trabalha em Jacarepaguá e foi à agência da Avenida Rio Branco fazer um pagamento. "Perdi um dia só para vir aqui e dei com a cara na porta. Acho que as reivindicações devem ser feitas, mas sempre com diálogo e sem prejudicar as pessoas", opinou.

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O presidente do Sindicato dos Lojistas do Rio (Sindilojas), Aldo Gonçalves, afirma que a greve pode afetar o comércio. "As pessoas tendem a gastar menos e a priorizar as compras mais urgentes, com a greve dos bancos. Isso certamente faz com que as vendas caiam e prejudicam os comerciantes", acredita.

Entre as principais reivindicações dos bancários está o reajuste salarial de 12,5%, fim das metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, manutenção dos planos de saúde na aposentadoria, Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários e prevenção contra assaltos e sequestros.

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A proposta da Fenaban oferece reajuste de 7,35% a ser aplicado nos salários, de 8% para o piso da categoria, podendo chegar a R$ 2.403 para o caixa, com jornada de seis horas por dia, após 90

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