Rio tem 12 casos de bala perdida em apenas 10 dias

Pelo menos 12 casos de balas perdidas foram registrados nos últimos dez dias na Região Metropolitana do Rio; quatro das vítimas morreram; na madrugada desta segunda-feira (26), a menina Lilian Leal de Moraes, de 12 anos, foi atingida por uma bala perdida no Morro do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio; são cinco dias seguidos de casos envolvendo pessoas atingidas por balas perdidas; secretário de Segurança do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, diz que todos os casos estão sendo mapeados

Pelo menos 12 casos de balas perdidas foram registrados nos últimos dez dias na Região Metropolitana do Rio; quatro das vítimas morreram; na madrugada desta segunda-feira (26), a menina Lilian Leal de Moraes, de 12 anos, foi atingida por uma bala perdida no Morro do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio; são cinco dias seguidos de casos envolvendo pessoas atingidas por balas perdidas; secretário de Segurança do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, diz que todos os casos estão sendo mapeados
Pelo menos 12 casos de balas perdidas foram registrados nos últimos dez dias na Região Metropolitana do Rio; quatro das vítimas morreram; na madrugada desta segunda-feira (26), a menina Lilian Leal de Moraes, de 12 anos, foi atingida por uma bala perdida no Morro do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio; são cinco dias seguidos de casos envolvendo pessoas atingidas por balas perdidas; secretário de Segurança do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, diz que todos os casos estão sendo mapeados (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio 247 - Pelo menos 12 casos de balas perdidas foram registrados nos últimos dez dias na Região Metropolitana do Rio. Quatro das vítimas morreram. Na madrugada desta segunda-feira (26), a menina Lilian Leal de Moraes, de 12 anos, foi atingida por uma bala perdida no Morro do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. Ela foi levada para o Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste.

O secretário de Segurança do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, disse que todos os casos envolvendo balas perdidas estão sendo mapeados. O dirigente reconheceu que a polícia tem problemas, mas afirmou que "é muito importante dizer que "a maior parte de casos de balas perdidas não foi em confronto com a polícia". São cinco dias seguidos de casos envolvendo pessoas atingidas por balas perdidas.

No fim da noite desse domingo , Adriene Solan do Nascimento, de 21 anos, foi baleada durante um tiroteio entre traficante e policiais da UPP, na Rocinha, na Zona Sul. Ela morreu.

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No final da tarde de sábado, um adolescente de 14 anos foi atingido por uma bala perdida, enquanto brincava num condomínio no bairro do Fonseca, em Niterói. Caio Robert Carvalho Rodrigues está com a bala alojada no braço direito e não corre risco de morrer.

Ainda no sábado, um tiroteio no Morro do Juramento, Zona Norte do Rio, atingiu uma mulher e deixou um adolescente ferido. No mesmo dia, Diogo da Silva Santos morreu e uma segunda pessoa, não identificada, foi baleada em tiroteio no Centro de São Gonçalo.

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Na última sexta-feira (23), Edilton de Jesus dos Santos, de 20 anos, foi atingido no Parque Madureira e, na véspera, a menina Lavínia Crissiullo, de 3 anos, foi baleada na perna na Cidade Nova. Na quinta-feira (22), William Robaiana da Silva, de 35 anos, foi atingido na Avenida Cesário de Melo, em Santa Cruz, Zona Oeste.

No dia 16 deste mês, Asafe William Costa de Ibrahim, de 9 anos, morreu depois de ser atingido no Sesi de Honório Gurgel, bairro da Zona Norte da capital. Larissa de Carvalho, de 4 anos, morreu atingida por uma bala perdida na cabeça em Bangu, na Zona Oeste.

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Ao comentar sobre o casos de balas perdida, durante entrevista à GloboNews, o secretário de Segurança do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, afrimou que "é da natureza da verdadeira nação de criminosos que tem desapego pela vida. Eles fazem uso dessas armas como quem faz uso de qualquer objeto".

"Que tenhamos mortes em confrontos é muito diferente dos casos de bala perdida. O que estamos fazendo é entrar nos impérios para acabar com isso. É o que fazemos com operações no Chapadão, em Costa Barros; em Santa Cruz e na Baixada Fluminense. No sábado, apreendemos 11 fuzis e farta quantidade de munição no Morro do Juramento. Temos feito ocupações temporárias, porque não podemos fazer definitiva", declarou.

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Ele afirmou que a polícia efetuou 4.410 prisões e apreendeu 65 fuzis nos últimos três meses - de 7 de novembro a 25 de janeiro - durante operações em comunidades do Rio. De acordo com o dirigente, 578 pistolas foram encontradas nas ações.

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