Rio negocia economia de água com indústrias

Governo de Luiz Fernando Pezão já negocia com grandes empresas a redução no consumo de água por meio da adoção de uma política de reúso, e tem a intenção de criar uma lei para obrigar grandes consumidores, especialmente do setor industrial, a reutilizar o insumo em suas atividades; negociações estão sendo feitas com empresas de porte, como a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), Gerdau e Furnas; dois reservatórios de abastecimento do Estado -- Paraibuna e Santa Branca -- atingiram o volume morto nos últimos dias

Governo de Luiz Fernando Pezão já negocia com grandes empresas a redução no consumo de água por meio da adoção de uma política de reúso, e tem a intenção de criar uma lei para obrigar grandes consumidores, especialmente do setor industrial, a reutilizar o insumo em suas atividades; negociações estão sendo feitas com empresas de porte, como a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), Gerdau e Furnas; dois reservatórios de abastecimento do Estado -- Paraibuna e Santa Branca -- atingiram o volume morto nos últimos dias
Governo de Luiz Fernando Pezão já negocia com grandes empresas a redução no consumo de água por meio da adoção de uma política de reúso, e tem a intenção de criar uma lei para obrigar grandes consumidores, especialmente do setor industrial, a reutilizar o insumo em suas atividades; negociações estão sendo feitas com empresas de porte, como a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), Gerdau e Furnas; dois reservatórios de abastecimento do Estado -- Paraibuna e Santa Branca -- atingiram o volume morto nos últimos dias (Foto: Gisele Federicce)


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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O governo do Rio de Janeiro já negocia com grandes empresas a redução no consumo de água por meio da adoção de uma política de reúso, e tem a intenção de criar uma lei para obrigar grandes consumidores, especialmente do setor industrial, a reutilizar o insumo em suas atividades.

As medidas se tornaram necessárias depois que dois reservatórios de abastecimento do Estado --Paraibuna e Santa Branca-- atingiram o volume morto devido à seca que atinge a Região Sudeste.

Informalmente, o Estado já foi comunicado que a vazão do Rio Paraíba do Sul poderia ser reduzida pela Agência Nacional de Águas, de 140 mil litros por segundo para 110 mil litros por segundo. A decisão pode ser tomada até o início de fevereiro pela ANA.

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As negociações para a redução do consumo de água estão sendo feitas com empresas de porte, como a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), Gerdau e Furnas.

Essas companhias são abastecidas pelas águas do rio Guandu, um dos principais alimentadores do Rio de Janeiro, e se comprometeram a apresentar projetos alternativos para o uso e captação da água de forma a evitar o racionamento.

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"Essas indústrias estão numa posição de maior gravidade, todas compreenderam o momento e decidimos adotar uma política de reúso", disse a jornalistas o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa.

A refinaria de Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras, também será convocada a reduzir o consumo e a apresentar alternativas para o uso da água. Uma das propostas é usar água tratada de esgoto na refinaria.

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Outra alternativa em discussão para a redução da captação e o reúso é a construção de uma adutora de 14 quilômetros para atender o complexo industrial de Santa Cruz, na zona oeste da capital.

Uma pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) feita junto a 487 empresas revela que 30,6 por cento delas já enfrentam problemas por conta do baixo nível nos reservatórios de água.

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Entre as empresas que foram afetadas, 50,3 por cento afirmam que o principal efeito sentido foi o aumento do custo de produção.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, anunciou na quinta-feira a intenção de criar um projeto de lei que estabeleça uma política de reúso de água.

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Pezão esteve em Brasília nesta semana discutindo a crise da água com a presidente Dilma Rousseff, e não descartou a possibilidade de adotar medidas de racionamento caso a escassez de chuva no Estado permaneça. Ele frisou, no entanto, que por enquanto não há necessidade de racionar ou sobretaxar consumidores.

(Por Rodrigo Viga Gaier)

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