Freixo: Paes tem "crise de consciência tardia" com campo de golfe
"Não foram poucas as vezes que o prefeito se mostrou absolutamente empenhado na construção do campo - atendendo a poucos interesses ambientais, sociais, culturais, mas, sim, a interesses imobiliários", criticou o deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL; segundo ele, o Ministério Público anunciou a abertura de uma investigação para apurar os termos da parceria entre a Prefeitura e a Fiori Empreendimentos no local; há suspeitas de improbidade administrativa, disse o deputado
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247 - O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) denominou de "crise de consciência tardia" a declaração do prefeito Eduardo Paes (PMDB), que disse ter odiado ter feito o campo de golfe na Barra da Tijuca para as Olimpíadas de 2016. "Eu odeio ter de ter feito este campo de golfe. Por mim, não teria feito este campo de golfe nunca", disse o prefeito.
Freixo rebateu: "Não foram poucas as vezes que ele se mostrou absolutamente empenhado na construção do campo - atendendo a poucos interesses ambientais, sociais, culturais, mas, sim, a interesses imobiliários. O prefeito sempre se orgulhou de dizer que não tem dinheiro público envolvido na construção do campo. O Ministério Público anunciou a abertura de uma investigação para apurar os termos da parceria entre a Prefeitura e a Fiori Empreendimentos no local. Pelo acordo, a construtora arca com todo o custo da construção do campo de golfe: R$ 60 milhões. Porém, a construtora ganha o direito de construir 23 prédios de 22 andares. O MP estima um lucro potencial de 1 bilhão para a imobiliária e investiga um possível ato de improbidade do prefeito".
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