Delação da Camargo deve incluir Angra 3
Além de Belo Monte, Dalton Avancini, presidente da construtora, e Eduardo Leite, vice-presidente da empresa, devem citar fraudes nos contratos da usina nuclear Angra 3; com obras atrasada, o projeto prevê a produção de energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte; orçado em R$ 10 bilhões, já ultrapassou os R$ 14,8 bilhões, graças a aditivos
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247 – O juiz Sérgio Moro pode obter dos executivos da Camargo Corrêa confissões sobre fraudes em Angra 3, além da usina de Belo Monte.
Dalton Avancini, presidente da construtora, e Eduardo Leite, vice-presidente, aceitaram o acordo de delação premiada na Operação Lava Jato, em troca da liberdade. Eles estão presos de novembro do ano passado em Curitiba. O acerto prevê multa de R$ 10 milhões, além de abrir novos nomes de funcionários da Petrobras envolvidos no esquema e irregularidades em outras estatais e em obras do setor elétrico.
Com obras atrasadas, o projeto de Angra 3 prevê a produção de energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte. Orçado em R$ 10 bilhões, já ultrapassou os R$ 14,8 bilhões, graças a aditivos.
“Não é propriamente uma delação premiada. Na verdade é uma colaboração que o meu cliente está dando para as investigações, trazendo fatos até então desconhecidos, baseados em uma documentação por ele fornecida”, afirma o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende Eduardo Leite.
Leia aqui reportagem de Cleide Carvalho sobre o assunto.
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