Reconstituições de mortes são realizadas em três pontos do Alemão

A polícia decidiu fazer reproduções simuladas das mortes de Eduardo Jesus, Elizabeth de Moura e de Capitão Uanderson, todos mortos no Conjunto de Favelas do Alemão, zona norte do Rio; antes do início das reconstituições, o delegado Rivaldo Barbosa disse que nenhum culpado será poupado; participam da ação 120 agentes da Polícia Civil, dez peritos e mais de 20 policiais militares

A polícia decidiu fazer reproduções simuladas das mortes de Eduardo Jesus, Elizabeth de Moura e de Capitão Uanderson, todos mortos no Conjunto de Favelas do Alemão, zona norte do Rio; antes do início das reconstituições, o delegado Rivaldo Barbosa disse que nenhum culpado será poupado; participam da ação 120 agentes da Polícia Civil, dez peritos e mais de 20 policiais militares
A polícia decidiu fazer reproduções simuladas das mortes de Eduardo Jesus, Elizabeth de Moura e de Capitão Uanderson, todos mortos no Conjunto de Favelas do Alemão, zona norte do Rio; antes do início das reconstituições, o delegado Rivaldo Barbosa disse que nenhum culpado será poupado; participam da ação 120 agentes da Polícia Civil, dez peritos e mais de 20 policiais militares (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio 247 - A polícia realizava desde a manhã desta sexta-feira (17) reproduções simuladas das mortes de Eduardo Jesus, Elizabeth de Moura e de Capitão Uanderson, todos mortos no Conjunto de Favelas do Alemão, zona norte do Rio. Os trabalhos eram realizados simultaneamente em três pontos da comunidade.

Antes do início das reconstituições, o delegado Rivaldo Barbosa disse que nenhum culpado será poupado. Participam da ação 120 agentes da Polícia Civil, dez peritos e mais de 20 policiais militares.

Elizabeth Alves, de 41 anos, morreu ao ser baleada dentro de casa, em março, mesmo mês que Eduardo de Jesus Ferreira foi baleado na porta de casa. Segundo a família, o menino de 10 anos foi alvejado por PMs. Já capitão Uanderson Manoel Gomes da Silva, ex-comandante da UPP, morreu em setembro de 2014.

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Com as reproduções simuladas, a polícia pretende esclarecer as circunstâncias em que cada uma das vítimas foi baleada. "Não trabalhamos sobre pessoas. Nós investigamos os fatos. A reprodução simulada é imprescindível para esclarecer o caso. Precisamos estabelecer os locais onde estavam as vítimas, policiais e pessoas que possam ter visto ou ouvido o que aconteceu", afirmou o delegado Rivaldo Barbosa.

Dois PMs admitiram, nesta terça-feira (14), que deram tiros perto do local onde ele morreu prestaram depoimento. De acordo com o advogado Rafael Abreu Calheiros, os policias reiteraram que atiraram porque foram atacados.
"Aonde eles estavam é chamado 'quadrado do tráfico'. Já teve um policial que foi morto lá", afirmou o defensor, enfatizando que "numa agressão, houve uma justa reação".

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