Presidente da Firjan defende acordos de leniência

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, defende, em artigo publicado no O Globo desta segunda (20) que "é hora de uma discussão ampla sobre as medidas que podem ser adotadas para minimizar os efeitos que a Operação Lava-Jato poderá acarretar sobre investimentos e empregos"; "Uma coisa é punir dirigentes ou executivos corruptores. Outra bem diferente é permitir que empresas quebrem e arrastem com elas os empregos de milhões de brasileiros. A melhor solução disponível hoje envolve os acordos de leniência, mas não sob a legislação em vigor. Uma proposta factível é que seja discutido e aprovado pelo Congresso, em regime de urgência, um marco regulatório que redesenhe o relacionamento entre as empresas e o Poder Público", sugere

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, defende, em artigo publicado no O Globo desta segunda (20) que "é hora de uma discussão ampla sobre as medidas que podem ser adotadas para minimizar os efeitos que a Operação Lava-Jato poderá acarretar sobre investimentos e empregos"; "Uma coisa é punir dirigentes ou executivos corruptores. Outra bem diferente é permitir que empresas quebrem e arrastem com elas os empregos de milhões de brasileiros. A melhor solução disponível hoje envolve os acordos de leniência, mas não sob a legislação em vigor. Uma proposta factível é que seja discutido e aprovado pelo Congresso, em regime de urgência, um marco regulatório que redesenhe o relacionamento entre as empresas e o Poder Público", sugere
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, defende, em artigo publicado no O Globo desta segunda (20) que "é hora de uma discussão ampla sobre as medidas que podem ser adotadas para minimizar os efeitos que a Operação Lava-Jato poderá acarretar sobre investimentos e empregos"; "Uma coisa é punir dirigentes ou executivos corruptores. Outra bem diferente é permitir que empresas quebrem e arrastem com elas os empregos de milhões de brasileiros. A melhor solução disponível hoje envolve os acordos de leniência, mas não sob a legislação em vigor. Uma proposta factível é que seja discutido e aprovado pelo Congresso, em regime de urgência, um marco regulatório que redesenhe o relacionamento entre as empresas e o Poder Público", sugere (Foto: Valter Lima)


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247 - O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, defende, em artigo publicado no O Globo desta segunda-feira (20) que "é hora de uma discussão ampla sobre as medidas que podem ser adotadas para minimizar os efeitos que a Operação Lava-Jato poderá acarretar sobre investimentos e empregos". 

"Aos olhos da opinião pública, sempre parecerá contraditório o discurso de que é preciso salvar empresas envolvidas em denúncias de corrupção. Mas é esse o ponto. Isso precisa ser dito com coragem e sem hipocrisia. Uma coisa é punir dirigentes ou executivos corruptores. Outra bem diferente é permitir que empresas quebrem e arrastem com elas os empregos de milhões de brasileiros. O que está em questão é evitar a paralisia do Brasil. É o Brasil que não pode quebrar. A melhor solução disponível hoje envolve os acordos de leniência, mas não sob a legislação em vigor. Uma proposta factível é que seja discutido e aprovado pelo Congresso Nacional, em regime de urgência, um marco regulatório que redesenhe o relacionamento entre as empresas e o Poder Público", afirma.

No artigo, ele informa que as investigações resultaram, até o momento, na suspensão formal da contratação pela Petrobras de 25 empresas no Brasil. De acordo com pesquisa realizada pela Firjan, no universo destas 25 empresas, há 13 construtoras responsáveis por 109 obras de infraestrutura, duas gigantescas unidades de refino, duas plantas de fertilizantes e 31 contratações de embarcações junto a 18 estaleiros ameaçados de paralisação. São 144 empreendimentos no total. Somados, eles representam cerca de R$ 420 bilhões em investimentos.

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E diz mais: um estudo recente elaborado pela FGV e pelo Cedes estimou que, sob o impacto da Lava-Jato, um milhão de empregos serão perdidos. O PIB poderá encolher cerca de R$ 87 bilhões em 2015. A paralisia econômica terá como contrapartida a queda expressiva na arrecadação de tributos e contribuições sociais justamente quando se discute a melhoria das contas públicas. De acordo com o estudo, serão cerca de R$ 5,7 bilhões a menos nos cofres de União, estados e municípios neste ano. As dificuldades para o sistema financeiro nacional, em especial diante do nível de endividamento de alguns grandes grupos, também não podem ser desprezadas.

"A operação Lava-Jato é histórica. Pela primeira vez, os corruptores são punidos. É extraordinário e merece o mais irrestrito apoio o esforço do juiz Sérgio Moro, bem como do Ministério Público e da Polícia Federal para tornar o Brasil um país mais ético e transparente. A questão é estabelecer os devidos marcos legais para que os culpados sejam punidos, mas sem que a conta seja repartida com o conjunto da sociedade. É chegado o momento de buscar soluções que não prejudiquem as investigações, punam os culpados mas preservem o equilíbrio da atividade produtiva, em especial os postos de trabalho de milhões de brasileiros", afirma.

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