Lava Jato: PF apura suposto envolvimento de Cunha
Polícia Federal encaminhou ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF, um pedido de autorização de coleta e mais duas testemunhas para esclarecer o suposto envolvimento do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); em documento encaminhado ao ministro, o delegado da PF Thiago Delabary pede que sejam ouvidos o advogado Francisco José Reis, e o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, pai do líder do partido na Câmara, deputado Leonardo Picciani
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Rio 247 - A Polícia Federal encaminhou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no órgão, um pedido de autorização de coleta e mais duas testemunhas para esclarecer o suposto envolvimento do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Em documento encaminhado ao ministro do STF, no dia 15 de abril, o delegado da PF Thiago Delabary pede ao ministro que sejam ouvidos o advogado Francisco José Reis, e o presidente do PMDB no Rio, Jorge Picciani, pai do líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani.
Um endereço atribuído a Reis, ex-assessor de Jorge Picciani, é apontado como um dos destinos de entrega de dinheiro proveniente do esquema de corrupção apurado na Lava Jato, segundo o Estadão. A operação um esquema de apura lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobras, políticas e megaempreiteiras.
Segundo o doleiro Alberto Yousseff, apontado como líder do esquema, Eduardo Cunha seria um dos beneficiários das propinas envolvendo um contrato de aluguel de um navio-plataforma das empresas Samsung e Mitsui. O presidente da Câmara teria encomendado os pedidos de auditoria dos contratos após a suspensão do pagamento de propina. Cunha nega que tenha sido beneficiado do esquema e já se recusou a depor na CPI da Petrobras.
O delegado Thiago Delabary pediu ao STF mais 60 dias para o cumprimento de diligências.
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